Em meio à pandemia do novo coronavírus, o Vasco vai precisar sanar dívidas com funcionários antes de pensar em redução salarial. A medida de contenção de gastos tem sido aplicada por boa parte dos clubes brasileiros, mas os atrasos recorrentes no Alvinegro ‘impedem’ a aplicação em São Januário.
De acordo com informações do UOL Esporte, o corte na folha salarial é bem visto pelo Cruzmaltino. Contudo, o clube deve equacionar débitos com jogadores e servidores antes de pensar em eventual tratativa para o controle dos vencimentos mensais.
Até o momento, o Gigante da Colina deve os meses de janeiro, fevereiro e março, ao plantel e aos funcionários que recebem acima de R$ 1,8 mil, além dos direitos de imagem de parte do elenco. Recentemente, Leandro Castán, capitão e líder do grupo, comentou sobre a possibilidade.
“Temos conversado sobre esse assunto. É um assunto muito delicado. Acho que tem que ser tratado com calma, pouco a pouco. Não adianta você pensar daqui a 90 dias porque não se sabe o que vai acontecer. Então, a gente, principalmente aqui no Vasco, tem conversado com o presidente”, disse ao UOL Esporte.
Nem paga. Vai reduzir oq ?
— Marve Alves (@marvealvess) April 19, 2020
O zagueiro disse ainda que é preciso resolver os atrasos antes de pensar no futuro. “Para nós, os meses de abril, maio e junho ainda estão distantes porque ainda temos salários atrasados. A gente primeiro precisa colocar o que está para trás em ordem para depois pensar no que tem que fazer e como ajudar o clube”, desabafou.
Por fim, Castán falou sobre a situação específica do Vasco e de como devem ocorrer as tratativas. “Acho que isso vai ser uma coisa que cada clube vai decidir com seus atletas, porque a situação financeira de cada clube é diferente uma da outra, mas tenho certeza de que no final”, concluiu.
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Fonte: 90min