O Santos vive uma situação delicada em suas finanças. Tendo que gerenciar a perda de receitas por conta da crise do coronavírus, o clube alvinegro ainda se vê pressionado por uma dívida antiga que vem dando ‘dor de cabeça’ à diretoria atual.
No início do mês de março, o Peixe foi comunicado pela FIFA de que não poderia registrar novos jogadores enquanto não quitasse a dívida em aberto junto ao Hamburgo (ALE), referente à contratação do zagueiro Cléber Reis, sacramentada em 2017 pelo então presidente Modesto Roma Júnior. O acordo presumia o pagamento de 2 milhões de euros pelo Santos ao clube alemão, por 50% do passe do atleta. O Hamburgo, no entanto, nunca recebeu nada.
Santos tem divida com o brugge pelo Luan Peres, divida com o Hamburgo pelo Cleber Reis, divida com os empresarios do evandro e do sanchez, atrasou direito de imagem ano passado. Na boa, que clube zuado.
— Gustavo B (@Gustavo56867939) March 16, 2020
Como destaca o jornal ’A Tribuna’, passado pouco mais de um mês desde o anúncio da sanção pela maior entidade do futebol mundial, o time da Vila Belmiro ainda não renegociou o valor em aberto, que hoje já ultrapassa a casa dos 4,1 milhões de euros (R$ 23,3 milhões) por juros e correção monetária. Perguntado sobre o tema, José Carlos Peres admitiu que o clube está ‘de mãos atadas’ pela difícil situação de seu fluxo de caixa atual.
“Continua sim a pendência com a FIFA. Podemos vender, mas não podemos registrar novos jogadores. Estamos negociando e os dirigentes do Hamburgo entendem que não foi a nossa gestão que fez a dívida, mas querem receber (…) Não temos esse dinheiro para pagá-los, mas vamos arrumar”, afirmou.
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Fonte: 90min