Que o Brasil é um celeiro de craques desde sempre, não há nenhuma dúvida. Quando a gente resolve pôr na ponta do lápis quem cada um dos nossos grandes clubes revelou nos últimos tempos, fica ainda mais evidente o tamanho do alcance do nosso talento. Foi pensando nisso que investimos tempo e pesquisa nesta série: imaginar como nossos times seriam se as suas joias em atividade voltassem. Ou se nem fossem vendidas. Um sonho longe de se tornar realidade, mas não custa nada sonhar.
Neste milênio, nenhum clube do nosso país produziu mais craques que o Peixe. Reconhecida mundialmente, a base alvinegra está muito bem representada nos quatro cantos do planeta. São os chamados “Meninos da Vila”, que se renovam de tempos em tempos. Não por acaso, o resultado da pesquisa do Santos ficou assim:
Rafael Cabral
Arqueiro santista entre 2010 e 2013, Rafael Cabral fez parte do elenco que conquistou quase tudo naquele período: três Paulistas consecutivos, Copa do Brasil (2010) e Libertadores (2011). Atualmente, defende a camisa do Reading (ING), da segunda divisão inglesa.
Zeca
Profissional desde 2014, Zeca viveu anos muito bons com a camisa alvinegra, especialmente 2016, quando foi campeão olímpico pela Seleção Brasileira. Hoje, defende o Internacional.
Gustavo Henrique
Foi, por muitos anos, o pilar do sistema defensivo santista. Portou a braçadeira de capitão e era adorado pela torcida alvinegra. Não chegou a um acordo de renovação com o Peixe e deixou a Vila ao final de 2019, acertando com o Flamengo.
Marcelo
Cria do Peixe de meados da primeira década do milênio (2006-2007), o zagueiro está há longos anos no futebol europeu. Atualmente, é titular absoluto do Lyon de Rudi Garcia e está vivendo sua melhor fase/forma, aos 32 anos.
Emerson Palmieri
Pouca gente sabe/se lembra, mas o lateral-esquerdo que hoje defende o Chelsea é, também, um ‘Menino da Vila’. Se profissionalizou em 2011 e disputou 33 jogos com a camisa alvinegra.
Thiago Maia
O volante de 23 anos foi uma das contratações mais celebradas pela torcida do Flamengo em 2020. Sua formação foi toda no Peixe, clube pelo qual atuou entre 2014 e 2017, até se transferir ao Lille (FRA), onde alternou bons e maus momentos. Foi campeão olímpico em 2016.
Diego
O meia é experiente (tem 35 anos) e já provou que pode render por um bom tempo ainda. Peça importante nos títulos recentes do Flamengo, tem longa passagem pela Europa no currículo. Além, é claro, da taça de campeão brasileiro com o Peixe, ostentando a camisa 10, em 2002.
Felipe Anderson
Assim como Alan Patrick, Felipe Anderson também é um representante das ‘joias alvinegras’ que surgiram na virada da década de 2010. Defendeu o Santos até 2013, ano em que recebeu proposta da Lazio e rumou à Europa. Atualmente, é o grande nome do West Ham (ING).
Rodrygo
Ele se despediu há pouquíssimo tempo rumo ao Real Madrid, mas o torcedor alvinegro já morre de saudades, com razão. Dono de muitos recursos e um potencial tremendo, o atacante é o maior expoente da ‘novíssima geração’ criada na Vila Belmiro.
Neymar
Sem dúvida, a maior revelação do futebol brasileiro neste milênio. Campeão de quase tudo em solo europeu – sendo protagonista, é bom que se diga -, Neymar também foi campeão de quase tudo enquanto esteve no Peixe, clube que o formou e o lançou em 2009.
Gabigol
No comando do ataque, não tinha como ser outro. Gabigol é o melhor camisa 9 em ação no futebol brasileiro atualmente e vem empilhando artilharias desde 2018, ano em que retornou ao país, via empréstimo. Hoje, faz a alegria do torcedor do Flamengo.
Fonte: 90min