No início da semana, manchetes apontavam para o fato de que o Santos, naquele momento, ainda não pensava na redução dos ganhos de seus atletas, ao contrário do que acontecia com muitos outros clubes, em função da pandemia de coronavírus. Pois agora a situação já mudou.
Em entrevista ao canal do jornalista Alexandre Praetzel, vice-presidente do Santos afirmou que uma montadora estava interessada em patrocinar o clube, mas, segundo ele, o presidente José Carlos Peres se recusou a agendar reunião.https://t.co/NNfRjEBDUa
— Diário do Peixe (@diariodopeixe) April 8, 2020
Como destaca a coluna De Primeira, a direção do Peixe propôs uma diminuição de 50% dos salários do mês de abril. Deste valor, a metade seria quitada em seis parcelas após o final da quarentena e o restante acabaria cortado. Porém, os jogadores recusaram a oferta em função das condições apresentadas. Na opinião do plantel alvinegro, outras equipes farão cortes menores.
O teor da carta é sigiloso, mas José Carlos Peres, presidente do Santos abriu o jogo. “Os clubes estão perdendo muito dinheiro com a Turner e penso que ela também está perdendo dinheiro. Vamos ouvir e negociar Penso que os lados estão querendo a rescisão.”
— Victor Thompsen (@Info_Colorado) April 7, 2020
Agora, está formado o impasse. O presidente José Carlos Peres, a princípio, não quer recuar de sua posição. Só que o quadro atual o prejudica ainda mais. Mesmo que o clube tivesse acordado o pagamento integram da folha de março, o repasse está em atraso. O mesmo deveria acontecer na última terça-feira, e o Santos culpou a instabilidade do sistema bancário e o quadro reduzido de funcionários para a ocorrência de tal problema. Se já era inimaginável que o Peixe não sofreria com a crise, os fatos agora penas comprovam que os problemas já chegaram, também, à Vila Belmiro.
Quer saber como se prevenir do coronavírus? #FiqueEmCasa e clique aqui.
Para mais notícias do Santos, clique aqui.
Fonte: 90min