Na última sexta-feira (3), a Turner enviou um documento aos oito clubes brasileiros com que tem contrato ativo para a transmissão da Série A do Campeonato Brasileiro para informar decisões acerca do futuro do vínculo e convocar os times para reunião. O primeiro sinal não foi positivo e o clima é de tensão.
Segundo informações do portal ‘Tribuna PR’, os clubes notificados são: Athletico, Bahia, Ceará, Coritiba, Fortaleza, Internacional, Palmeiras e Santos, e todos foram informados sobre a suspensão do pagamento dos direitos de transmissão. O conglomerado midiático informou ainda que pode rescindir acordos.
Em si, a empresa norte-americana pretende romper os contratos fechados a partir de 2016. A Turner, que transmitiu 42 partidas do Brasileirão 2019 via TNT e Space, entende que os acordos não têm sido proveitosos e que se paga um valor muito alto para manter o vínculo ativo.
Em 2019, o conglomerado decidiu ‘bater de frente’ com a Rede Globo e investiu R$ 140 milhões em contratos, sendo 50% dividido de maneira igual para os 8 clubes, 25% por audiência e outros 25% por desempenho. Vale pontuar que outros valores foram pagos ao longo dos últimos três anos.
A relação, que começou com um projeto ambicioso envolvendo o Esporte Interativo, no entanto, não caminhava bem e ficou ainda mais estremecida quando se soube do acordo muito mais vantajoso para o Palmeiras. O Verdão recebeu um extra por assinatura e R$ 100 milhões, ou seja, valor 150% superior ao pago aos demais times.
Em seguida, após o descobrimento do ‘bônus’ para o alviverde paulista, houve compensação financeira para os outros clubes e o clima entre Turner e times ficou estável, mas não voltou ao normal. A situação agora é de ‘rompimento total’. A empresa norte-americana alega que os times descobriram cláusulas contratuais.
Em um cenário positivo, os clubes e o grupo midiático vão buscar um acordo para nenhum dos envolvidos sair prejudicado. A ideia da reunião é debater e resolver pendências nos contratos de modo que os times não fiquem órfãos de transmissão (e percam a verba) e a empresa não precise arcar com multas rescisórias. O atual vínculo tem validade até 2024.
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Fonte: 90min