De R$ 8 milhões para R$ 39,7 milhões. Este é o salto, de 2011 para cá, do valor que o Ministério Público de São Paulo cobra do Corinthians pela ausência de contrapartidas sociais ao município após a cessão do terreno para a construção da Arena de Itaquera.
Enquanto existir essa dívida o Corinthians não terá saúde financeira
— Ramon Brito (@rbrito90) April 7, 2020
Os dados, como confirmados pelo Globoesporte.com, constam em um requerimento da Promotoria de Justiça da Habitação e Urbanismo da capital, com data de 13 de fevereiro de 2020. No entanto, o mesmo ainda carece de apreciação por parte do juiz Randolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara da Fazenda Pública. Conforme acordo inicial, o Timão era obrigado a implementar ações nas áreas de educação, saúde e assistência social em um total equivalente a R$ 12 milhões. A primeira etapa, que correspondia a R$ 4 milhões e deveria ser executada até 31 de dezembro de 2014, foi cumprida. O restante, com término previsto para 31 de dezembro de 2019, ficou para trás.
#LiveJeM faz mais uma live e arrecada dinheiro pro meu Corinthians pagar a dívida do estadio.. por favor!!!
— Ygor Espinoza (@YgorEspinoza7) April 5, 2020
No dia 9 de dezembro do ano passado, o Corinthians afirmou, em sua defesa, que gastou mais de R$ 6 milhões em reformas e construções, mesmo que estas ainda careçam de auditoria. Além disso, disse esperar da prefeitura a definição de como destinar o restante das verbas. Era necessário, porém, prestar contas semestralmente, sob pena da execução de valores com juros e correção monetária, que é o que está ocorrendo. “O Sport Club Corinthians Paulista informa que as contrapartidas estão sendo tratadas e o valor refere-se a juros e atualização monetária previstos no acordo”, disse o clube, por meio de nota.
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Fonte: 90min