No ano passado, o Grêmio conseguiu arrecadar a ‘bolada’ de R$ 42 milhões por um jogador que sequer atuou no profissional. Pois o atacante Tetê, de 20 anos, foi vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e é visto já como uma realidade dentro do futebol europeu. Mesmo assim, ele lamenta ter deixado Porto Alegre sem poder mostrar seu futebol.
Em entrevista à Rádio Gre-Nal, ele salientou este desconforto. “Fiquei triste por ter saído do Grêmio, por não ter tido oportunidade, por não ter tido a valorização que eu e várias pessoas entendiam que eu deveria ter”, disse o jovem, que evita fazer projeções sobre uma eventual volta ao clube que o projetou. “Deixo isso com meu empresário. Me preocupo em jogar.”
À época de sua saída, a situação causou bastante desconforto na Arena, tanto que o técnico Renato Portaluppi foi questionado sobre a ausência de oportunidades para o jovem e falou ‘poucas e boas’. “Enquanto eu for treinador, jogador da base vai chegar no profissional no momento que demonstrar que tem condições. Não adianta empresário vir tumultuar, amiguinho vir falar. Vai estar no profissional quando der conta do recado lá embaixo. Tem que fazer por onde para estar no grupo principal. Não é por ter ido para a seleção que comigo tem que jogar. No grito, no papo, não cola. Foi assim com todos os garotos. Ser convocado para a sub-20 não quer dizer nada. Agora, fica apenas se for no profissional? Boa viagem. Nem a pedido do presidente vou aceitar. Tem que fazer por onde. Tem que valorizar onde está”, afirmou o comandante. Tetê é representando por Pablo Bueno, mesmo agente que fez Ferreira, recentemente, entrar em litígio com o Tricolor e tentar na Justiça, sem sucesso, a rescisão contratual.
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Fonte: 90min