Eles não têm/tiveram a carreira mais brilhante e prolífica mas, em algum momento, deixaram a condição de coadjuvantes e se tornaram heróis de uma grande vitória ou de uma conquista. A seguir, listamos cinco jogadores que marcaram seus nomes na história de seus clubes ou seleções, quando ninguém esperava que eles fossem capazes disso…
Éder
O maior título da história da Seleção de Portugal foi a Eurocopa 2016, conquista que contrariou todos os prognósticos que apontavam França/Alemanha como grandes forças à época. Mas ela só foi possível pela estrela de um coadjuvante daquele qualificado plantel de Fernando Santos: promovido a campo na segunda etapa da final contra a França, o ‘anônimo’ Ederzito recebeu uma bela assistência de João Moutinho e anotou o gol único da decisão, na prorrogação.
Chicharito Hernández
O mexicano sofreu com fortes críticas em seu período no Real Madrid, já que muitos duvidaram de sua capacidade de estar em um dos melhores times do mundo. Mas, por um momento, os constantes questionamentos merengues tiveram que cessar: aos 88 minutos da partida da volta contra o Atlético de Madrid, o atacante foi às redes e garantiu o clube blanco nas semifinais da Champions League de 2014/15.
Fabio Grosso
Em 2006, a Azzurra contava com uma seleção forte, mas não era apontada como favorita ao título mundial na Alemanha. Os donos da casa, por outro lado, pareciam obstinados a vingar o revés sofrido na decisão de 2002. Mas o sonho de milhões de germânicos parou em um algoz inesperado: Fabio Grosso. Aos 119′ da semifinal entre Itália e Alemanha, o zagueiro aproveitou assistência do maestro Pirlo e garantiu a Azzurra na final. Na decisão, o camisa 3 voltaria a ser importante: converteu a cobrança decisiva na disputa por pênaltis, contra a França de Zidane.
Mario Götze
Mario Götze foi o responsável por arrebatar o sonho de Lionel Messi e companhia no Maracanã quando, faltando apenas alguns minutos para o encerramento da segunda prorrogação, bateu o goleiro Romero com um chute colocado. Era o gol do tetracampeonato mundial da Alemanha, e o adiamento da busca eterna do camisa 10 do Barcelona por uma conquista de peso vestindo a camisa de sua seleção nacional.
Sergi Roberto
Quem assistiu aquela épica reviravolta pela Champions League 2016/17 sabe que Neymar foi o grande protagonista, mas não adianta: o lateral Sergi Roberto sempre será lembrado como o autor do último gol da reação apoteótica do Barcelona, o sexto, que garantiu a classificação do time catalão às quartas de final. O Barça havia perdido o jogo de ida em Paris por 4 a 0, mas reverteu com um 6 a 1 que até hoje é difícil de explicar.
Faixa bônus: Adriano Gabiru
Nós não poderíamos perder a oportunidade de finalizar essa pequena lista com o melhor dos exemplos que tivemos envolvendo um time brasileiro nos últimos 15 anos. De um lado, o Barça de Ronaldinho, Iniesta, Xavi, Deco e Giuly. Do outro, o Internacional de Abel Braga, Fernandão, Iarley e Alexandre Pato. Após sustentar uma pressão quase insuportável por 80 minutos, veio o gol que pintou o mundo de vermelho: o ‘desconhecido’ Gabiru, pouco utilizado durante o ano, questionado pela torcida colorada… Redefiniu o conceito de ‘herói improvável’.
Fonte: 90min