Em fevereiro, o Vasco anunciou o retorno de sua parceria histórica com a Kappa. O acordo criou grandes expectativas e a fornecedora de material esportivo corria para lançar o novo uniforme entre maio e junho, no entanto, a pandemia do novo coronavírus deixou a revelação em aberto.
Em entrevista ao GloboEsporte.com, André Giglio, diretor de patrocínios esportivos da empresa, deu mais informações sobre a nova coleção e destacou o processo coletivo de criação do manto alvinegro. O uniforme vai remeter aos tempos de glória da dupla – entre 1996 e 2001.
“A gente fez um processo bastante participativo. O resultado e o produto que virá ao mercado foi desenvolvido a seis mãos. Houve tremendo envolvimento na criação do clube, da Kappa do Brasil e da Kappa da Itália. Como todo o processo democrático e mais gente participa, fica mais lento. Mas ele é menos impositivo. Ele já se encontra 100% definido. A coleção já está definida”, afirmou.
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— Aize (@aizzzee) April 1, 2020
O diretor acrescentou falando da importância de relembrar o passado, mas visando o futuro. “Só a utilização da marca já é histórica. Na coleção, teremos produtos alusivos à grandes momentos do clube. Mas também vivemos um momento novo. É um novo Vasco, é uma nova Kappa. Então, é um novo produto. Não vamos quebrar o vínculo do passado, que a gente se orgulha, mas vivemos uma nova página”, completou.
André Giglio destaca que havia todo um planejamento para o lançamento, mas que a pandemia do novo coronavírus deixa a situação pendente. A gente tem tido conversas constantes com o clube trazendo tudo o que é novidade. De fato, não temos uma data marcada. A gente sabe o tempo que precisa para fazer as coisas acontecerem. Desde que haja a viabilidade. Isso não está na nossa mão e na mão do clube. É questão de circunstâncias e definições do poder público”, ressaltou.
Por fim, o representante da Kappa explica que o novo kit vai muito além do uniforme. A coleção é muito extensa, são vários produtos. Alguns sofrem mais impacto do coronavírus do que outros, por conta de complexidade, por conta de tecido finalizado, questões de matéria prima importada. Tem um pouco de tudo. O que é normal”, encerrou.
Fonte: 90min