Estamos vivendo um momento de exceção. Todos as áreas/campos sociais foram atingidos pelo avanço da pandemia de coronavírus em solo brasileiro. O futebol não podia ser diferente e, em meio a sua total paralisação, clubes começam a fazer contas e planos de apoio coletivo para evitar a falência. Sem bola rolando, receitas valiosas deixam de entrar, como bilheteria e premiações; outras são sujeitas a despencar, como o sócio-torcedor.
Em uma reportagem bastante interessante e detalhada sobre o tema, O Globo levantou quais são os principais desafios para os quatro grandes clubes do Rio de Janeiro conseguirem evitar uma desassociação em massa em meio à pandemia. Bolar mecanismos/ferramentas que incentivem o torcedor a seguir contribuindo mesmo em um momento de baixo ‘retorno’.
“O grande desafio é manter os torcedores adimplentes em um momento de baixo engajamento com o clube. Mal comparando, é o que acontece nos intervalos sem jogos entre as temporadas. Só que agora vivemos este panorama sem sabermos ao certo o prazo para isso acabar”, disse André Monnerat, líder de negócios na Feng Brasil, especialista em engajamento de torcidas.
O Palmeiras já anunciou que converterá as mensalidades pagas por seus associados em créditos para retirada futura de ingressos. Trata-se de uma solução interessante e que tende a motivar os torcedores a seguir contribuindo e ajudando seu clube do coração: “Queria que o Flamengo tivesse uma postura de ajudar todo mundo, mas a comunicação do sócio-torcedor é bem ruim. Os meses que não tem nada eles podem dar de bônus, como março. Ou dar um mês a mais, eles não perderiam dinheiro e ajudariam a gente. O Palmeiras está revertendo o valor”, comparou Paula Silva Alvarenga, sócia do Flamengo.
Fonte: 90min