A pandemia do Coronavirus já fez com que diversas competições esportivas fossem suspensas. Isso ocorre principalmente em países da Europa, onde quase todos os campeonatos de futebol foram paralisados. Isso afeta diretamente nos cofres dos clubes, já que são sustentados por cotas de TV e venda de ingressos. As informações são do UOL.
A paralisação deve chegar no futebol brasileiro. É o que teme os dirigentes dos times. Ouvidos pela reportagem do UOL, um cartola de um clube se mostrou preocupado com a perda de receita, e ressaltou que seu clube se tornaria inviável sem o fluxo de dinheiro gerado pelas TV’s.
Segundo o ex-analista da CBF e economista Cesaristas Gratietti, não se sabe se as emissoras continuarão pagando as cotas sem a realização de jogos. “Se suspende público, perde bilheteria. Mas, se não tem jogo, a televisão vai continuar pagando? O patrocinador vai continuar pagando sem partida?”.
A Globo é a maior detentora de jogos no Brasil. Caso as partidas não ocorram, a emissora fará uma análise com seu departamento jurídico se isso afetará nos pagamentos. ““A Globo acredita que o mais importante no momento é apoiar os protocolos definidos pelas autoridades para enfrentar a pandemia do Coronavírus. Eventuais cancelamentos de eventos esportivos serão tratados de forma negociada com seus realizadores, segundo as condições contratuais de cada evento. Neste momento, estamos mais preocupados com a saúde dos brasileiros e de nossos colaboradores do que com perdas/ganhos financeiros por causa da pandemia”, disse a rede Globo.
O coronavírus vem esvaziando estádios e paralisando campeonatos ao redor do mundo.
O impacto já é gigantesco e vai muito, muito além do futebol.
Peço licença para deixar de falar do jogo por um minuto e focar em padrões de contágio e epidemias.
Segue o fio aí, vai!
— Téo Benjamin (@teofb) March 11, 2020
O que também poderia impactar financeiramente os clubes é o sócio-torcedor. “O impacto é muito grande na economia do futebol. (Se houver cancelamento) tem efeito no sócio-torcedor e no ppv. São receitas que podem ter quedas absurdas”, explicou Pedro Daniel, analista da EY.
Fonte: 90min