O momento dentro e fora de campo do Corinthians não é dos melhores. Em relação à situação financeira, o clube fechou 2019 com um déficit de R$ 144 milhões. Porém, em entrevista para o Globo Esporte, o diretor de finanças do Timão, Matias Romano Ávila, se mostrou confiante em mudar esse cenário e tentou trazer tranquilidade para os torcedores.
“Eu enxergo o Corinthians daqui a 12 anos assim: com a Arena paga, naming rights bonitão, e o Corinthians muito grande, disputando a ponta com os clubes brasileiros. O Corinthians está projetado para continuar a sua grandeza”, disse Matias .
Para o diretor, o aumento das dívidas não se dá apenas por conta do financiamento da Arena Corinthians. Segundo ele, a contratação de 16 jogadores no ano passado agravou a situação dos cofres alvinegro.
“Quando você contrata um jogador, não tem a possibilidade de saber se ele vai dar certo ou não. Quando não dá certo, você tem que encontrar um caminho, ou emprestar… Você não pode contratar um jogador e ele não jogar, aí é um erro estratégico”, declarou.
Sobre o sub-23, criado em 2019, Ávila disse que esse “é o menor dos problemas”, mesmo que a categoria não tenha revelado nenhum atleta para o grupo profissional na temporada. “O sub-23 é o menor dos problemas, custa R$ 300 mil reais por mês. Isso não quer dizer nada para o Corinthians […] Relaxa com o sub-23. Se eu pudesse dizer algo para o torcedor, seria: nem liga para o sub-23”.
Corinthians pretende utilizar o dinheiro da venda do meia Pedrinho ao Benfica para quitar dívidas, despesas correntes e para reforçar o elenco.
O desejo da diretoria alvinegra, no momento, é contratar um atacante de lado de campo.
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— Breaking News Corinthians (@sccpbreaking) March 11, 2020
Em relação a polêmica envolvendo clube e a Caixa, o diretor financeiro mostrou otimismo com o acerto entre as partes. Mas ressaltou que não concordará em pagar uma multa de aproximadamente R$ 50 milhões que a estatal está exigindo.
Fonte: 90min