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As lições que o Inter tira do Gre-Nal para não vacilar diante do Tolima

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As lições que o Inter tira do Gre-Nal para não vacilar diante do Tolima - 1

​Depois de perder em casa o Gre-Nal de sábado e ficar de fora da final do primeiro turno do Campeonato Gaúcho, ​Internacional parte para um desafio ainda maior: encarar o último mata-mata antes da fase de grupos da Libertadores da América. Na quarta-feira, o time gaúcho enfrenta o Tolima, na cidade colombiana de Ibagué. E o clássico do final de semana, certamente, deixam algumas lições.

 

 

Não digo aqui que Eduardo Coudet errou na escalação, pois ele colocou em campo a equipe que era imaginada, sem qualquer tipo de surpresa. Porém, algumas situações ficaram bem claras. Se o técnico continuar liberando os laterais para avançarem ao mesmo tempo, sem nenhuma espécie de cobertura, um vazio para atacantes de velocidade explorarem seguirá existindo. Além disso, é preciso repensar a utilização de Musto. Sua presença em campo é tão discreta que, ao ser expulso, o Inter se apresentou para o jogo. O time, como um todo, se portou melhor com um homem a menos, deixando claro que, se for para o argentino ter a função apenas de conduzir a saída de jogo, vale a pena tentar uma outra formatação, tirando o gringo e fazendo um esquema mais tradicional, com D’Alessandro sendo recuado e Marcos Guilherme entrando ao lado de Guerrero.

 

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Aliás, D’Ale merece um capítulo especial. De atuação destacada no Gre-Nal, o camisa 10 vermelho não pode ser alguém a esperar a bola na frente. Quando ele recuou, as ações fluíram. E é pensando o jogo que ele deve atuar. O Inter tem Marcos Guilherme Galhardo para ser o parceiro do peruano e deixar o capitão olhar o rival de frente, sem ter a necessidade de ficar buscando espaços. É com a bola que o gringo que precisa estar. E, para que isso aconteça, fica cada vez mais claro que que é preciso repensar um pouco a estratégia adotada até aqui.

 

 

Se vinha dando certo, quando o Inter pegou um rival de nível superior as convicções do treinador se mostraram pouco efetivas. E, portanto, precisam, no mínimo, passar por uma análise se o melhor caminho não é realmente buscar algumas alternativas ainda não testadas.

Fonte: 90min