A tarde da última quarta-feira (29) foi especial para o futebol feminino. Com dois gols anotados no duelo contra a Seleção de São Cristóvão e Névis – partida válida pelo torneio pré-olímpico da Concacaf -, a centroavante Christiane Sinclair, do Canadá, tornou-se a maior artilheira por seleções da história da modalidade. Ela alcançou 185 bolas na rede vestindo a camisa de sua nacional, superando os 184 da norte-americana Abby Wambach, antiga recordista.
Aos 36 anos de idade, a centroavante está em sua 21ª temporada como jogadora profissional. São 290 partidas disputadas pela Seleção do Canadá, duas medalhas olímpicas (Londres/12 e Rio/16) e cinco Copas do Mundo disputadas. O currículo é extenso e o tamanho de seu feito é emblemático, não à toa foi publicamente reverenciado pela agora ex-recordista, Wambach.
Em uma de suas redes sociais, a norte-americana publicou um vídeo de exaltação ao feito de Sinclair: “A história foi feita. Sua vitória é nossa vitória. Comemoramos com você”. O belo gesto de Wambach reforça algumas das bases do que é o futebol feminino: solidariedade, empatia e colaboração coletiva em prol do desenvolvimento da modalidade. O esporte está e sempre estará acima dos indivíduos e dos egos, e o legado construído em campo é a inspiração para o surgimento de novas gerações de meninas apaixonadas por futebol.
Christine: History is made. Your victory is our victory. We celebrate with you.
And to every girl coming up in the Pack with a dream to achieve that which doesn’t yet even exist: We believe in you. Your Pack is with you. And history awaits you.@sincy12 https://t.co/rNxjjpV7tZ pic.twitter.com/xkUjLtNXHn— Abby Wambach (@AbbyWambach) January 29, 2020
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Fonte: 90min