De R$ 15 milhões para, no máximo, R$ 5 milhões. Sim, a folha do futebol do Cruzeiro sofrerá uma redução drástica em 2020 para adequar o clube à realidade da Série B. E isso faz com que a direção estabeleça o teto salarial de R$ 150 mil para os jogadores.
Atualmente, grande parte do elenco recebe acima deste valor. Cita-se, por exemplo, o goleiro Fábio, o lateral-direito Edilson, os zagueiros Dedé e Léo, o lateral-esquerdo Egídio, os volantes Ariel Cabral e Henrique, os meias Rodriguinho, Thiago Neves e Robinho e o centroavante Fred. Assim, quem não concordar com esta política será negociado. “Se quiser ficar com R$ 150 mil, ótimo. Não queremos brigar, mas sim mostrar que não há como contratar sem dinheiro. Esta é a nossa realidade”, Vittorio Medioli, CEO da Raposa.
No momento, o atraso do Cruzeiro relativo a salários, direitos de imagem e demais verbas trabalhistas chega a R$ 95 milhões. E, para se ter uma ideia, o orçamento disponível para 2020 é menor que isso, batendo em R$ 80 milhões. “Chamaremos os atletas e negociaremos quem já tenha proposta de outros clubes. A nossa realidade é de Série B. Não podemos pagar uma coisa que não temos”, completou o dirigente. Não está descartada, inclusive, a transformação da instituição em clube-empresa e a entrada em recuperação judicial. Assim, patrimônio não utilizado para a prática esportiva poderia ser negociado para o abatimento de um passivo que alcança R$ 700 milhões.
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Fonte: 90min