Da água para o vinho. No início dos anos 2010 o Flamengo apostou em nomes como Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves (e não chegava a lugar algum) e passou por maus bocados em diversos momentos, mesmo conquistando o título da Copa do Brasil de 2013. Só que o clube se reorganizou. Colocou as finanças em dia e termina a década como exemplo a ser seguido, dentro e fora das quatro linhas. Bem administrado, montou um esquadrão, capaz de ganhar a Libertadores da América e o Campeonato Brasileiro em um mesmo final de semana. É hora de montar a seleção rubro-negra da década. Convenhamos, essa não é uma tarefa muito difícil tamanha a grandeza que a equipe de 2019 atingiu. E é justamente por isso que grandes revelações, como Lucas Paquetá e Vinicius Junior, acabam ficando de fora…
Diego Alves (goleiro)
Se teve alguns desequilíbrios em um primeiro momento de Flamengo, não há dúvida alguma de que ele é, disparado, o goleiro que mais se destacou com a camisa rubro-negra na década.
Leonardo Moura (lateral-direito)
Embora Rafinha tenha sido impecável em 2019, Léo Moura construiu uma história ao longo de anos no clube. Ah…e era titular na conquista da Copa do Brasil de 2013, quando poucos esperavam que o Fla lá chegaria.
Rodrigo Caio (zagueiro)
Chegou na Gávea e se adonou da posição de uma maneira impressionante. São poucos os zagueiros que, em tão pouco tempo, conseguiram dominar a grande área como ele. Ah…e voltou à seleção brasileira, de forma muito merecida.
Pablo Marí (zagueiro)
Imagine um zagueiro espanhol, quase desconhecido, a desembarcar no Brasil e, em um semestre, conquistar tudo o que ele conquistou, se tornando o primeiro atleta do seu país a ganhar a Libertadores…tem que respeitar!
Filipe Luis (lateral-esquerdo)
Tem gente até já querendo tirar o Júnior do time de todos os tempos do Flamengo (brincadeira, tah?). Mas ele é dono de uma técnica exuberante. É lateral, mas é armador. Caiu como uma luva na equipe.
Elias (volante)
Era uma figura relevante, de peso, a conduzir o Flamengo na conquista da Copa do Brasil de 2013. Quando menos se esperava, ele foi um dos líderes daquele elenco que terminou o ano dando volta olímpica.
Gerson (volante)
Se na Europa ele não foi tão bem, os milhões de euros investidos na sua contratação já foram pagos! E com juros! A forma como ele deu uma nova dinâmica ao meio-campo do Fla é, realmente, impressionante.
Everton Ribeiro (meia)
Ele foi contratado para conduzir o meio-campo do Flamengo. E faz isso com maestria. É técnico, é agudo, é decisivo. Tem chute, tem assistência. É o capitão de um dos maiores momentos da história rubro-negra.
De Arrascaeta (meia)
Tem como deixar o gringo de fora dessa seleção? Em pouco tempo ele fez, disparadamente, o que R10 não fez, por exemplo. É por isso, que merecidamente, o gringo ocupa um lugar de destaque neste time.
Bruno Henrique (atacante)
Ele chegou no Fla para viver momentos mágicos. Teve hat-trick, teve assistência, teve tudo. Ao superar uma grave lesão no olho, se consolidou como um dos grandes atacantes do futebol brasileiro.
Gabigol (atacante)
O que esse cara fez com a camisa do Flamengo em apenas uma temporada é de outro mundo. Nem Adriano, nos áureos tempos, conseguiu. É por isso que a camisa 9 é do artilheiro de 2019.
Jorge Jesus (técnico)
Qual técnico ganhou uma música especial da torcida do Flamengo? E que é cantada a cada jogo no Maracanã? O português, o Mister, é o técnico da década do Flamengo mesmo com apenas um semestre à frente do time.
Fonte: 90min