Com a derrota por 2 a 0 para o Palmeiras na última rodada do Brasileirão 2019, o Cruzeiro, de temporada completamente turbulenta e repleta de erros de gestão, teve seu rebaixamento decretado. Apesar de ter figurado, antes da bola rolar, nos bem cotados a disputar título(s) em 2019, os problemas administrativos, atrasos salariais e grandes egos levaram o clube a uma derrocada sem precedentes em sua história.
Fundado em 1921, o Cruzeiro ostentava com orgulho o fato de jamais ter caído à Série B. Seu arquirrival, o Atlético-MG, experimentou o sabor amargo da segunda divisão em 2006: foi o vigésimo colocado no Brasileirão de 2005, edição que ainda contava com a participação de 22 equipes. Apenas Paysandu e Brasiliense somaram menos pontos que o Galo no torneio.
Curiosamente, os rebaixamentos de Atlético-MG (2005) e do Cruzeiro (2019) tem um ponto em comum: Edílson. Hoje com 33 anos, o lateral-direito se tornou o único jogador da história a ser rebaixado com as camisas de Galo e Raposa, exclusividade negativa que certamente o acompanhará por longo tempo.
Na queda com o Alvinegro, tinha 19 anos, status de reserva e jogou apenas cinco partidas na campanha, com retrospecto de três derrotas, um empate e uma vitória. 14 anos depois veio o rebaixamento com o time celeste, campanha em que iniciou como titular e acabou no banco. Seu nome era um dos mais questionados pela torcida, por conta de seu alto salário.
Edílson ainda soma outros dois rebaixamentos em seu currículo, já que integrava o elenco do Furacão na campanha de 2011 (17º) e do Botafogo em 2014 (19º).
Fonte: 90min