No último dia 10, o grande clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, apesar de grandioso esportivamente, acabou marcado por um caso triste e revoltante vindo das arquibancadas do Mineirão. Tentando conter a confusão que se alastrava no setor da torcida visitante (Galo), o vigilante Fábio Coutinho foi agredido verbalmente com ofensas racistas, proferidas por dois ‘torcedores’ alvinegros.
O caso já está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais e os dois indivíduos, identificados, prestaram depoimento. De acordo com a apuração do UOL Esportes, a vítima do crime de injúria racial terá assistência jurídica do escritório de advocacia de Sérgio Sette Câmara, presidente do Atlético-MG. O mandatário teria oferecido representação jurídica ao segurança, que respondeu positivamente à oferta.
Desde que o episódio veio à tona, o Atlético, enquanto instituição, tem publicado alguns conteúdos de cunho educativo, na tentativa de conscientizar o público de que o futebol e as arquibancadas são de todos, sem distinção. O momento, no entanto, é muito delicado: casos de racismo têm se multiplicado não só em solo tupiniquim, mas também mundo afora.
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— Atlético (@Atletico) November 12, 2019
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Fonte: 90min