Quando o Campeonato Brasileiro começou, apontar o Bahia como um postulante à vaga de Libertadores da América era apostar alto demais. Mas, depois de 26 jogos, o time se mostra como a grande surpresa positiva da competição. E, sim, ao que tudo indica, vai lutar por um lugar no G-6 até o final com alguns dos gigantes do futebol nacional.
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O clube conseguiu o chamado casamento perfeito. Gostando ou não de Roger Machado, é inegável que o técnico conseguiu armar uma equipe coesa, dentro, é claro, de seus limites. O Tricolor baiano não é um supertime, mas joga de forma organizada, sabendo até onde pode chegar dentro de uma partida. Às vezes não dá certo, mas em outras se mostra superior em boa parte do tempo a adversários bem mais qualificados, como aconteceu nesta quarta-feira diante do Grêmio.
O Bahia não tem vergonha de se defender quando precisa se defender e de, por vezes, só ir à frente “na boa”. Para tanto, além de um treinador que começa a reconquistar um pouco do espaço perdido após uma passagem apagada pelo Palmeiras, conta com bons jogadores. Sim, o goleiro Douglas é seguro, o zagueiro Lucas Fonseca se impõe, os volantes Flávio e Gregore controlam bem o meio-campo, os atacantes Artur e Élber são ariscos e o centroavante Gilberto faz, volta e meia, seus gols. Não falei de nenhuma estrela, mas sim de atletas que dominam suas respectivas posições e ajudam o Tricolor a se mostrar forte dentro das quatro linhas. E é como disse: até agora, nada indica que, no último terço do Brasileirão, a equipe vai ter uma queda que a deixe de fora da briga por uma posição de destaque.
Fonte: 90min
