Nas últimas semanas, a Premier League mostrando preocupação com a intensificação de um comportamento imoral e abominável que, infelizmente, ainda se perpetua na sociedade (e consequentemente no futebol): o racismo. Além do caso envolvendo o atacante Abraham, do Chelsea, no último dia 14 de agosto, dois grandes nomes do Manchester United também sofreram ofensas raciais nas redes sociais recentemente: Paul Pogba e Marcus Rashford, Os dois foram protagonistas negativos nos tropeços da equipe vermelha no campeonato, sendo vítimas de uma enxurrada de comentários maliciosos e criminosos.
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A repetição desse tipo de comportamento começa a gerar reação na Inglaterra. Além de organizações antirracistas e vinculadas à luta pelos direitos humanos, profissionais jurídicos já começam a estudar medidas legais de combate a esse problema.
O advogado Iain Wilson, da empresa de advocacia Brett Wilson LLP, reforçou a importância de atletas buscarem as vias jurídicas, já que os fundadores de grandes redes sociais como Instagram e Twitter seguem alheios/passivos diante deste tipo de ato: “É improvável que eles façam o suficiente a menos que e até que a lei o obrigue a fazê-lo – seja por alguém na posição de Pogba que faça um pedido para estabelecer um precedente”, afirmou.
Para Damian Collins, atual presidente do comitê de Cultura, Mídia e Esporte do Parlamento, a checagem de identidade precisa ser obrigatória para a criação de contas em redes sociais: “Não pode estar certo que covardes e racistas possam se esconder por trás do anonimato das mídias sociais para atacar pessoas, muitas vezes usando contas falsas”, disse.
Fonte: 90min