O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, agradeceu hoje (4), em entrevista coletiva, o apoio da maior parte dos países da Europa e anunciou que várias nações vão prestar ajuda humanitária. Sgundo Guaidó, a Alemanha vai repassar 6 milhões de euros, enquanto o Canadá se comprometeu a enviar US$ 53 milhões.
Paralelamente, o Brasil e Colômbia, entre outros países sul-americanos, organizam na cidade colombiana de Cucuta, , a central para distribuição de doações e repasses para a Venzuela.
Chamando a todos de “irmãos e irmãs”, Guaidó disse que o “momento é agora”, apelando para que todos se unam para garantir a democracia e a liberdade na Venezuela. Ele não mencionou o nome do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, mas novamente citou a possibilidade de anistia para os militares.
Reações
Maduro participou nesta segunda-feira de cerimônias militares. Nas solenidades, Maduro pediu que todos rejeitam as “ameaças” contra o país que, de acordo com ele, são lideradas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A afirmação foi feota em discurso no Batalhão de Infantaria Pára-Quedista, coronel Antonio Nicolás Briceño, em Maracay, estado de Aragua.
Porém, a indignação de Maduro se voltou contra o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, que declarou apoio a Guaidó. “Eu digo a Pedro Sánchez: ‘Deus me livre, mas se um dia se concretizar o golpe de Estado, se um dia a intervenção for concretizada, suas mãos estarão cheias de sangue, serão manchadas de sangue para sempre’”, afirmou o presidente.
Em meio aos militares, Maduro fez um juramento, indicando que pretende manter-se no poder, em defesa dos “sonhos de independência e da dignidade”. O presidente enfatizou que é capaz de usar a própria vida para proteger o povo venezuelano e o país.
*Com informações da AVN, agência pública de notícias da Venezuela
Fonte: Agência Brasil