4 motivos que fazem dos Reds o melhor time do mundo na atualidade

Classificado às oitavas de final da UEFA Champions League por antecipação e líder isolado na Premier League, o Liverpool vive uma temporada grandiosa em 2024/25. Sob comando de Arne Slot, os Reds estão firmes na briga pelos dois títulos mais importantes do ano e se consolidaram como a principal força do futebol europeu na atualidade. Para entender melhor o sucesso deste novo projeto que substituiu a comissão técnica de Jürgen Klopp, o 90min separou uma lista com os principais motivos do atual sucesso.

Além de contar com a saída de Jürgen Klopp, o Liverpool viveu uma transformação em seu elenco na temporada 2024/25, com algumas das principais referências históricas deixando o clube. As ausências de Roberto Firmino, Henderson e Sadio Mané causariam impacto caso os Reds não tivessem investido nas chegadas de Gakpo, Mac Allister e Luis Díaz, atletas fundamentais no processo de transição entre os trabalhos. Estes jogadores foram contratados pensando no futuro a longo prazo, dando versatilidade e opções táticas diversas para que a nova comissão técnica aproveitasse.

Chegando com bastante personalidade para substituir Klopp, o técnico Arne Slot não pensou duas vezes em modificar o sistema tático dos Reds para o 4-2-3-1. O treinador holandês aproveitou a eficiência ofensiva de seu antecessor, priorizando a manutenção da posse de bola com toques curtos, sendo uma das equipes que mais possuem passes progressivos (projetados para levar jogadores mais próximos do gol adversário) na atual temporada da Premier League.

Com Salah pela direita e Luis Díaz (ou Cody Gakpo) pela esquerda, o Liverpool se utiliza muito da amplitude durante as fases de ataque. Contra blocos mais altos, Curtis Jones é o nome mais requisitado para explorar a linha de fundo correndo em profundidade.

Utilizado em alguns momentos nas fases ofensivas, o Liverpool de Arne Slot adotou o 4-2-4 fixo enquanto está sem bola, buscando atrair os times adversários com marcação em bloco médio. Esta abordagem consiste na maior diferença de Arne Slot em relação ao antecessor, que optava pela marcação em bloco alto como uma marca essencial em todos os jogos.

Com a nova comissão técnica, o Liverpool prefere pressionar mais quando perde a posse de bola, criando uma “barreira” de três jogadores em cima do portador da bola para reduzir a progressão ofensiva e diminuir opções de passe. Para o funcionamento desta estratégia, um dos meio-campistas é deslocado para atuar ao lado do centroavante, com Szoboszlai sendo o mais acionado para executar esta função.

A quantidade de gols já citada consiste apenas em uma parte da enorme contribuição de Mohamed Salah durante os jogos. Vale destacar também sua habilidade de infiltração com ou sem bola, dando movimentos de apoio aos companheiros de equipe para dominar completamente o lado direito diante dos adversários.

Complementando os movimentos diretos e diagonais de Salah sem bola em direção ao gol adversário, Arne Slot foi certeiro em selecionar os jogadores que precisam atuar ao redor do egípcio para valorizar sua qualidade técnica. Diogo Jota, por exemplo, costuma puxar um zagueiro liberando espaço para o artilheiro avançar, enquanto Szoboszlai executa a mesma função percorrendo o campo “empurrando” os zagueiros para trás. Ou seja, temos a versão mais completa do egípcio na Premier League, demonstrando enorme variação técnica na criação e definição de jogadas, principalmente nos duelos individuais.

Leia mais sobre futebol internacional: