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A maior e mais prestigiada competição de clubes do futebol mundial já conhece os seus dois finalistas: Borussia Dortmund e Real Madrid. Trata-se de uma decisão inédita na história do torneio, tendo em vista que, nas duas oportunidades anteriores em que o BVB havia chegado à final, encarou Juventus e Bayern de Munique.
Com duas atuações irrepreensíveis diante do PSG, os Aurinegros formaram, com merecimento, a maioria nesta seleção ideal das semifinais. Mas houve espaço, é claro, para alguns representantes de peso do maior campeão continental de todos os tempos. Confira, a seguir, o XI ideal da fase de semifinal da Champions League – montamos a equipe no sistema 3-4-3, levando em conta o desempenho geral nos jogos de ida e volta.
O goleiro suíço foi uma verdadeira fortaleza na semifinal contra o PSG, fazendo inúmeras defesas na eliminatória, com destaque para o “milagre” em chute à queima-roupa de Kylian Mbappé em chance clara no Parque dos Príncipes. A classificação aurinegra passa muito por ele.
Fazendo uma temporada soberba com a camisa merengue, o zagueiro alemão não teve um grande jogo na ida, mas compensou na volta: além de qualificar a saída de bola com passes precisos, ainda deu a assistência decisiva para o gol da virada, anotado por Joselu.
Sem dúvida ou debate: Hummels foi o grande nome da classificação do BVB à final europeia. Colocando seu coração e alma em cada partida, o zagueiro simplesmente anulou Mbappé, com duas atuações impecáveis defensivamente. Ainda marcou o gol da vitória em Paris.
Assim como Hummels, Schlotterbeck também foi uma “rocha” neste duelo de semifinais. No jogo de ida, deu assistência maravilhosa para o gol de Füllkrug e se destacou nos lançamentos longos. No jogo de volta, foi um dos líderes do time em cortes/ações defensivas. Faz grande temporada.
Envelhecendo bem como um vinho, Toni Kroos segue desfilando seu futebol em alto nível, especialmente nos grandes palcos. Contra seu ex-clube, do qual saiu em maus termos, o alemão mostrou sua melhor faceta com passes milimétricos, assistência e maestria.
Se há um jogador do PSG que não merecia a eliminação como destino, ele atende por Vitinha. O meia luso tentou de tudo um pouco nos dois jogos, sendo o mais lúcido de sua equipe tanto na partida de ida, quanto na volta. Somou quatro passes decisivos, duas grandes chances criadas e uma bola na trave no confronto.
Fazendo uma Champions memorável, Brandt é o líder do Dortmund em passes decisivos e em grandes chances criadas no torneio. Contra o PSG, foi o grande “maestro” do meio-campo do BVB, acelerando e cadenciando o jogo nas horas certas. Deu o passe para o gol de Hummels em Paris.
Discreto no jogo de ida, o meia inglês teve performance espetacular na volta no Santiago Bernabéu, trazendo muita mobilidade e intensidade ao ataque merengue. Incomodou demais a defesa do Bayern de Munique, do primeiro ao último minuto de jogo.
Harry Kane faz temporada mágica com a camisa bávara e, nesta semifinal, deixou a sua marca das mais variadas formas: além de um gol no jogo de ida, deu passe espetacular que iniciou a jogada do tento decisivo do Bayern no Santiago Bernabéu. Atacante completo!
O Malvado segue fazendo história na Champions League. Jogador mais decisivo do torneio mais valioso da Europa nas últimas três temporadas, Vini Júnior simplesmente passou por cima do instável sistema defensivo bávaro, anotando dois gols na ida e bagunçando a defesa rival na volta.
Autor dos dois gols que definiram a virada apoteótica do clube merengue no jogo de volta, nesta quarta, Joselu entra nesta seleção da rodada pelo oportunismo e presença de espírito. Crucial para selar a ida do Real à 18ª final de Champions de sua história.
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Nathalia Almeida , 90min pt-BR.
Fonte: 90 minutos..
Wed, 08 May 2024 21:19:35 +0000