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Para quem achava que a final da Champions League 2023/24 seria uma das mais desequilibradas de todos os tempos, o enredo da decisão entre Real Madrid e Borussia Dortmund em Wembley foi dos mais surpreendentes. Organizado, valente e dominante em boa parte do confronto, o time alemão esteve mais perto do gol em diversos momentos da partida, mas não conseguiu definir com a frieza que um jogo deste tamanho pede. Frieza esta que sobra ao maior campeão europeu…
Mesmo sem jogar um bom futebol – lembrando demais a final de 2021/22, quando bateu o Liverpool com Courtois sendo protagonista –, o Real Madrid encontrou um jeito de sair de campo vitorioso: 2 a 0, gols de Dani Carvajal e Vinícius Júnior, sacramentando a 15ª conquista da história continental do gigante espanhol.
A seguir, confira os destaques da campanha dos Blancos, mais uma vez campeões europeus.
Foi o titular da meta merengue durante todo o torneio, exceto na final, e merece menção por tudo que fez da fase de grupos às semifinais – assumiu a responsabilidade de substituir uma referência da posição, Courtois, e entregou performances memoráveis.
Símbolo histórico do que é o madridismo, Carvajal, cria do clube, fez uma Champions muito sólida defensivamente e eficiente ofensivamente. Iluminado, marcou o gol que abriu caminhos para o título em Wembley, de cabeça, que não é seu ponto forte.
Assumindo a responsabilidade de ser o zagueiro principal do elenco merengue em uma temporada de baixas no setor – Alaba e Militão se lesionaram antes do início da época –, Rüdiger fez um ano primoroso e uma UCL de almanaque. Na decisão, empilhou cortes e desarmes cirúrgicos.
Em sua última temporada com a camisa blanca, Toni Kroos foi, mais uma vez, uma fortaleza no meio-campo merengue. Dono do setor, conduziu a equipe com a frieza e inteligência de sempre, acelerando e cadenciando o jogo sempre nas horas certas.
Volante de origem, chegou ao Real Madrid e se transformou numa espécie de meia-atacante com enorme potencial artilheiro, traquejo que ficou muito evidente durante toda a temporada, sendo o goleador máximo do time na LaLiga e vice-artilheiro merengue na UCL.
Com uma temporada digna de Bola de Ouro, o brasileiro “colocou a bola debaixo do braço” e foi espetacular nas fases agudas da Champions, com gols decisivos contra City e Bayern de Munique. Na decisão, vinha apagado até a metade do segundo tempo, quando resolveu mais uma vez: criou a jogada que originou o primeiro gol e marcou o segundo. Hist
O “condutor” de toda a locomotiva, o responsável por reinventar o time em meio aos desfalques e não deixar seu plantel se desmobilizar em meio às adversidades que surgiram durante a campanha. Carlo Ancelotti, dono de incríveis sete títulos de Champions – dois como jogador, cinco como técnico –, é o grande nome da vitoriosa temporada merengue.
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Nathalia Almeida , 90min pt-BR.
Fonte: 90 minutos..
Sat, 01 Jun 2024 20:59:25 +0000