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“Frankenstein”. “O homem invisível”. “A noiva de Frankenstein”. Esses clássicos do terror tem um nome em comum: James Whale, um dos maiores diretores de Hollywood na década de 1930. Nascido no Reino Unido, em 22 de julho de 1889, James Whale começou a atuar em peças de teatro em um campo de prisioneiros. Destacou-se no cenário artístico de Londres e atraiu os olhares do cinema norte-americano.
Em 1916, James Whale prestou serviço militar e se alistou como voluntário do exército britânico para lutar na Primeira Guerra Mundial. Acabou preso pelos alemães e fez do campo de prisioneiros o seu primeiro palco. No cativeiro, passou a encenar histórias e dirigir pequenas produções com outros prisioneiros. Esse período teve grande influência no trabalho como diretor.
Com o fim do conflito armado, foi viver em Londres, onde atuou e dirigiu peças relacionadas à temática da guerra. Depois de trabalhar como assistente na produção teatral “Journey’s End”, foi chamado por Hollywood para fazer uma versão no cinema.
Em 1931, James Whale assinou com a Universal Pictures e se destacou como diretor com o longa “Frankenstein”. Ainda na década de trinta, esteve à frente de outras produções clássicas mas a carreira no cinema durou apenas dez anos.
Antes de se tornar cineasta, Whale estudou Artes e era pintor, o que lhe dava um senso estético diferenciado. Como o gênero de terror não costumava ter a mesma atenção de Hollywood, a busca pela perfeição fez com que ele ganhasse a fama de difícil.
James Whale continuou com alguns trabalhos no teatro e na pintura. Teve uma aposentadoria confortável graças ao dinheiro que ganhou no cinema. O cineasta morreu em 1957, aos 67 anos. Whale foi encontrado morto na piscina de casa. De acordo com seu companheiro, o diretor sofria de depressão.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Jailton Sodré
Edição: Bianca Paiva
Apresentação: Oussama El Ghaouri
Publicação web: Rilton Pimentel
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Fonte: Agencia brasil EBC..
Mon, 22 Jul 2024 12:03:57 +0000