O Sol lançou uma explosão nesta terça (16). O novo fenômeno veio da mancha solar AR 3738, a qual também foi a responsável por uma explosão de partículas em nosso astro no fim de semana. Desta vez, o evento causou blecautes de rádio na África, Europa e em partes da América do Sul e do Norte.
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A astrofísica Keith Strong comentou em publicações no X, o antigo Twitter, que a explosão foi classificada como X2 (intensidade alta).
“Diferentemente de suas antecessoras das classes X e M desta região, ela pareceu sim produzir uma CME”, observou. De acordo com ela, esta foi a 17ª maior explosão do ciclo solar atual.
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Explosões solares acontecem quando grandes quantidades de radiação eletromagnética são lançadas a partir manchas solares. Elas são classificadas de acordo com a intensidade; assim, as mais fortes são do tipo X, e as mais fracas, B. Desta vez, o fenômeno foi classificado como X 1.9.
The earlier X2 flare peaked at about 13:20 UT from sunspot region AR3738. Unlike its X and M predecessors from this region, it did seem to produce a CME (better shown here in He II 304). This is the 17th largest flare of this cycle. pic.twitter.com/eXBt589Kis
— Keith Strong (@drkstrong) July 16, 2024
As colocações dela estão de acordo com aquelas do Centro de Previsão do Clima Espacial (SWPC), da NOAA, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. Segundo a instituição, sinais de rádio indicam que a explosão veio acompanhada de uma ejeção de massa coronal (CME).
As CME são grandes emissões de plasma solar e de campos magnéticos da coroa, a atmosfera do nosso astro. Elas levam cerca de 15 horas para alcançar a Terra, enquanto as explosões solares chegam ao nosso planeta em apenas oito minutos.
Felizmente, é possível que a Terra passe ilesa por ela. As previsões do SWPC indicam que nosso planeta não estaria na direção do impacto das partículas devido à posição da mancha solar. De qualquer forma, eles vão seguir monitorando a mancha em questão.
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Fonte: Canaltech