A mancha solar AR3664 continua sua atividade a todo vapor. Nesta terça (14), a formação maior que a Terra emitiu um trio de explosões da classe X, categoria que inclui os fenômenos mais fortes de todos — uma delas, inclusive, foi a mais intensa do ciclo solar atual.
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Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), “a região 3664 produziu outra explosão de raios X conforme se move para o limbo solar oeste”. As emissões na terça foram classificadas como X1,7, X1,3 e X8,7.
Como o nome indica, as explosões solares são emissões intensas de radiação eletromagnética. Elas vêm das manchas solares e são classificadas de acordo com a intensidade; as mais fracas são da classe A, e as mais fortes, da X.
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Apesar de uma das explosões mais recentes ter sido classificada como X8,7, não devem acontecer auroras vastas como aquelas causadas pela tempestade solar extrema no fim de semana. “Devido à sua localização, qualquer ejeção de massa coronal associada a essa erupção provavelmente NÃO vai ter nenhum impacto geomagnético na Terra”, acrescentou o NOAA.
Looks like sunspot region 3664 – the region responsible for last Friday’s display – has given us one last big show before spinning round the backside of the Sun. It let out an X8.7 flare – the largest solar flare in solar cycle 25! It’s not Earth directed this time. pic.twitter.com/alraGpCbPy
— Alistair Hamill (@ahamillphotos) May 14, 2024
Isso não significa que não vai haver nenhum efeito no nosso planeta. Como de costume com as explosões solares fortes, é possível que aconteçam apagões de rádio no lado diurno do nosso planeta.
Além disso, a mancha solar AR 3664 está passando pela parte oeste do Sol conforme o astro gira. Isso significa que ela está em uma região da estrela que tem ligação magnética com nosso planeta, o que a torna ainda mais perigosa.
A conexão funciona como uma via expressa, onde os prótons são acelerados da mancha ao espaço até encontrarem nosso planeta. Quando chegam ao campo magnético terrestre, as partículas seguem em direção aos polos, onde interagem com as moléculas atmosféricas e causam problemas em transmissões de rádio.
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Fonte: Canaltech