No primeiro dia do ano, um forte terremoto de magnitude 7,6 na escala Richter foi registrado no Japão, seguido por outros abalos sísmicos de menor intensidade e tsunamis. Todo o movimento de terra provocou um deslocamento da costa em aproximadamente 200 metros, segundo parecer da Autoridade de Informação Geoespacial do Japão (GSI), divulgado na última sexta-feira (12).
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O epicentro do maior terremoto e, consequentemente, do deslocamento de terra em sentido ao mar foi a península de Noto, localizada na província de Ishikawa. É o que revelam imagens registradas por satélite do antes e depois dos abalos, que foram compartilhadas nas redes sociais:
The earthquake that struck Japan’s Noto peninsula on Monday was so strong that the coastline has moved up to 250 meters offshore due to significant land uplift. pic.twitter.com/XpxBMLRTUU
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–— Nahel Belgherze (@WxNB_) January 4, 2024
Nas imagens, são apresentados dois pontos diferentes da costa. Ali, é possível observar o surgimento de faixas de areia (porções secas de terra) em áreas que estavam, até então, submersas.
Impactos do terremoto no Japão
“Durante uma investigação de campo ao longo da costa noroeste da Península de Noto, encontramos evidências em 10 locais, de Kaiso a Akasaki, de elevação costeira cossísmica relacionada ao terremoto”, afirmam os cientistas do Instituto de Pesquisa de Terremotos da Universidade de Tóquio, em nota, divulgada logo após os terremotos, no dia 4 de janeiro.
Em análises mais detalhadas, através de imagens de satélite, a GSI, em parceria com a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), conseguiu determinar, de forma mais precisa, a expansão da costa.
“A linha costeira deslocou-se em direção ao mar em aproximadamente 200 metros, no máximo”, afirma a GSI. Entre os pontos de deslocamento mais nítidos, estão o porto de Nafune, a cidade de Wajima e também a baía de Minazuki.
Além disso, cabe destacar que, em consequência dos terremotos registrados no Japão no Ano Novo, mais de 200 pessoas morreram vítimas dos desabamentos. Até o momento, aproximadamente 100 pessoas seguem desaparecidas.
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Fonte: Canaltech