Tempestades complicam o resgate da população por forças de resgate após os terremotos ocorridos no Japão entre segunda-feira (1) e quarta-feira (3). As precipitações aumentam os riscos de deslizamentos de terra e desabamentos na infraestrutura já bastante afetada pelos sismos e pelo tsunami e incêndios subsequentes.
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Até a última quinta-feira (4), já foram confirmadas 82 duas mortes, com 79 desaparecidos. Já se passaram 72 horas desde o terremoto mais severo, que ocorreu às 16:10 do horário local (4:10 no horário de Brasília) e marcou 7,6 na escala Richter. Esse horário é o mais crítico para o encontro de sobreviventes.
Cidades atingidas pelo terremoto
A região atingida com maior intensidade pelos tremores foi Ishikawa, na ilha principal de Honshu. As cidades com mais desaparecidos são Wajima, com 36, e Suzu, com 32, segundo o jornal japonês Mainichi, o mais disseminado no país. Até o momento, pelo menos 2.000 militares, 22 aviões e oito navios foram enviados a Ishikawa para o auxílio no resgate — inclusive de pessoas levadas ao mar pelo tsunami — e avaliação dos danos, o dobro da mobilização inicial.
Video: A huge landslide destroys several houses in Wajima. As days pass and evacuees make their way to safe places with stable internet connections, we’ll probably hear more eyewitness accounts and see more footage of Noto Peninsula Earthquake.pic.twitter.com/J1P6Y1Ihk1
— Jeffrey J. Hall 🇯🇵🇺🇸 (@mrjeffu) January 3, 2024
Em Ishikawa, o desastre cortou a energia elétrica e água corrente de dezenas de milhares de japoneses, e estradas foram bloqueadas por árvores e pedras caídas. A península de Noto foi a mais atingida pelo terremoto — grande parte dos habitantes está permanentemente impedido de voltar para casa, segundo informações da AFP. O prefeito de Suzu, Masuhiro Izumiya, informou à TBS que até 90% das casas do município estão totalmente ou quase totalmente destruídas.
Mais de 31.800 pessoas estão em abrigos, e, na província mais afetada, até 32.800 residências seguem sem energia elétrica ou água corrente. As linhas de suprimento de comida e itens emergenciais estão prejudicadas pelos bloqueios nas estradas, e o trabalho é ameaçado pela perspectiva de mais sismos possivelmente chegando ao longo da semana.
A península de Noto é notória pelas falhas geológicas bastante ativas, e o sismo de segunda-feira (1) ficou com o epicentro 30 km a nordeste de Wajima. O terremoto é o mais devastador que o país viu desde 2016, quando 200 pessoas morreram em decorrência de um evento de magnitude 7,0 na escala Richter, na província de Kumamoto. O incidente também é o primeiro de nível 7 desde 2018, quando a ilha de Hokkaido foi balançada — a escala japonesa é fechada no número 7, que determina a escala destrutiva do terremoto.
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Fonte: Canaltech