Realizada nesta semana, a implementação do Celular Seguro, programa do governo brasileiro que bloqueia informações em caso de roubo, inclui as principais operadoras do país, como Claro, Tim, Vivo Algar e Ligga, mas acabou deixando de fora as chamadas as operadoras móveis virtuais (MVNOs). Apesar disso, declarações recentes mostram que as MVNOs também têm intenção em se tornar empresas parceiras do projeto em breve.
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O tema foi citado pelo presidente da Associação Brasileira de Operadoras Móveis Virtuais (Abratual), Olinto Sant’Ana, ao portal Mobile Time. Segundo ele, a entidade pretende procurar o governo para providenciar a entrada das MVNOs.
As MVNOs se diferenciam por adquirir o direito de usar infraestrutura das operadoras que já possuem antenas e torres espalhadas pelo país. Desta forma, esse grupo consegue entrar no mercado de forma competitiva, com custos reduzidos de operação.
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Segundo relatório divulgado pela Teleco, em setembro deste ano o Brasil possuía 11 MVNOs autorizadas, e 125 credenciadas. Alguns exemplos incluem a Datora, Surf Telecom, America Net e outras.
Celular Seguro bloqueia celulares roubados
O aplicativo Celular Seguro foi anunciado na última terça-feira (19), como uma opção para simplificar o bloqueio de celulares em caso de roubo, furto ou perda do dispositivo. Além do bloqueio imediato do IMEI do aparelho, dados sensíveis podem ser protegidos rapidamente, como informações bancárias, contatos e mais.
De acordo com a explicação do governo, a integração dos diferentes serviços é fundamental para o funcionamento do Celular Seguro. Por isso, já foram divulgadas parcerias com bancos e aplicativos diversos, além das próprias operadoras de telefonia.
Para ativar o Celular Seguro, basta vincular o aparelho celular ao CPF, que é usado no login do portal Gov.br. O bloqueio pode ser feito por meio de ferramenta para PC, ou mesmo em aplicativos de pessoas de confiança determinadas previamente pelo usuário.
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Fonte: Canaltech
