Um caso infeliz aconteceu na China: um streamer morreu após, supostamente, ser forçado a fazer transmissões por 5 noites. As lives duravam a noite inteira, por cerca de 9 horas seguidas. A empresa responsável diz não ter responsabilidade, mas o pai do streamer diz que ele foi forçado a trocar para o turno noturno.
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O estudante Li estava em seu último ano da faculdade e trabalhava em cooperação para a Henan Qinyi Culture and Media, ganhando 3.000 yuan mensais (aproximandamente R$ 2.060) para cumprir um contrato. Os requerimentos eram de 240 horas de lives em 26 dias, com 15 vídeos curtos para redes sociais.
No entanto, suas transmissões eram diurnas e, segundo o pai de Li, a empresa persuadiu o streamer a mudar para o turno da noite alegando melhores doações e mais audiência. Após aceitar, Li transmitiu por 5 noites seguidas, das 21h até 6h, antes de falecer. Foram os amigos de Li que perceberam a respiração rápida enquanto o streamer dormia – e ele não respondia – e chamaram a ambulância, mas ele faleceu antes de chegar ao hospital.
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A companhia que mantinha contrato com o streamer tem se defendido dizendo que tudo era uma cooperação: eles forneciam o local em troca de uma parcela das doações, mas que nada disso tem relação com a morte de Li. Outro argumento usado pela empresa é que o rapaz veio a óbito em uma casa que alugou com amigos, e não no estúdio que era usado para as lives. A Henan Qinyi Culture and Media também alega que teria oferecido 5.000 yuan (R$ 3.450) em ajuda aos pais do de Li e que uma doação maior que essa teria de passar por meios legais.
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O pai de Li disse que a universidade que seu filho estudava, a Henan’s Pingdingshan Vocational and Technical College, se dispôs a auxiliar juridicamente e ele está buscando indenização das seguradoras. No entanto, não há informações se ele processará a empresa de mídia ou não.
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Fonte: Canaltech