Em 2020, um faxineiro destruiu décadas de pesquisa científica sem querer ao desligar um freezer no Rensselaer Polytechnic Institute, nos EUA. O ocorrido gerou mais de US$ 1 milhão (o equivalente a R$ 4,8 milhões, aproximadamente) em prejuízo. O instituto processou a Daigle Cleaning Services —empresa responsável pelo funcionário, uma vez que o serviço era terceirizado.
- Como os antigos armazenavam alimentos antes da geladeira?
- Criogenia: é possível congelar corpos humanos e trazê-los de volta à vida?
O freezer continha culturas de células, amostras e outros elementos de pesquisa que foram armazenados a – 80 ºC, e o desligamento resultou na destruição dos materiais. A pesquisa era sobre fotossíntese e prometia inovações no desenvolvimento de painéis solares.
O que aconteceu foi que, alguns dias antes de o freezer ser desligado, um alarme disparou para alertar sobre um aumento de 3 °C na temperatura. Por conta das restrições da covid-19 na época, levaria uma semana para que qualquer reparo pudesse acontecer.
Por conta disso, os professores colocaram uma placa na porta do freezer dizendo: “Este freezer está apitando porque está sendo consertado. Por favor, não o mova ou desconecte. Nenhuma limpeza é necessária nesta área. Você pode pressionar o botão de silenciar alarme por 5 a 10 segundos”.
–
Siga no Instagram: acompanhe nossos bastidores, converse com nossa equipe, tire suas dúvidas e saiba em primeira mão as novidades que estão por vir no Canaltech.
–
Mas dias depois, quando o alarme voltou a soar, o faxineiro desligou o disjuntor que fornecia eletricidade ao freezer. Segundo um relatório arquivado pela equipe de segurança pública do instituto, ele pensou que estava ligando o disjuntor ao desligar sem querer.
Quando a equipe de pesquisa descobriu no dia seguinte que a temperatura havia subido, tentou tomar medidas para salvar os materiais de pesquisa, mas o processo conta que “a maioria dos espécimes foi comprometida, destruída e tornada irrecuperável, destruindo mais de 20 anos de pesquisa”.
Os advogados relataram que o funcionário “não parecia acreditar que havia feito algo errado, mas estava apenas tentando ajudar”. Assim, a equipe jurídica do instituto alega que a empresa que o contratou não treinou adequadamente.
Trending no Canaltech:
- WhatsApp prepara novo visual para barra superior do app
- Destaque da NASA: Cinturão de Vênus está na foto astronômica do dia
- Muralha milenar no Peru teria sido construída contra o El Niño
- Por que Calvin e Haroldo nunca terão uma animação?
- IA encontra 3 compostos anti-envelhecimento totalmente naturais
- Como o navegador DuckDuckGo deixa o YouTube sem anúncios?
Fonte: Canaltech