Após análise do Instituto-Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul, autoridades identificaram a presença de fungos e ovos de parasita em amostras de molho de tomate da marca Fugini. Os produtos analisados eram comercializados na cidade de Viamão, parte da região metropolitana de Porto Alegre, e não pertenciam ao mesmo lote.
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Apesar das evidências e dos achados no molho de tomate da marca Fugini, o inquérito da Polícia Civil do Rio Grande do Sul ainda está em andamento. As investigações devem ser concluídas até o final deste mês e a empresa ainda será chamada para prestar esclarecimentos sobre a situação. A previsão é que isso ocorra nos próximos dias.
O que a perícia encontrou dentro do molho de tomate da Fugini?
“O resultado [da perícia] comprova que esses molhos estavam efetivamente contaminados por fungos e ovos de parasita”, afirma a delegada Jeiselaure de Souza, envolvida no caso, segundo o G1.
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“Neste sentido, a resposta do IGP (…) é de que os alimentos contaminados não são adequados [para o consumo], porque podem estar associados a bactérias e produzir toxinas que são prejudiciais à saúde”, acrescenta a delegada sobre os riscos envolvidos.
Souza também informa que a perícia analisou três amostras de molho de tomate obtidas em pontos de venda diferentes e que não pertencem ao mesmo lote. Apesar disso, os achados das três apontam para a presença de fungos e ovos de parasita.

Até o momento, a Fugini não se pronunciou publicamente sobre o caso, através de suas redes sociais. Após ser questionada, a empresa afirmou que ”não teve acesso a qualquer laudo relacionado ao procedimento noticiado”.
Questões recentes da Fugini com a Anvisa
Vale lembrar que, em março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) chegou a suspender a fabricação, comercialização e distribuição de produtos da marca provenientes da fábrica de Monte Alto, no interior de São Paulo.
Na época, a agência afirmou que um produto vencido teria sido usado na produção e determinou o recall da maionese produzida por aquela unidade. O atual caso do Rio Grande do Sul não está necessariamente conectado com o episódio de São Paulo, já resolvido. Hoje, a unidade produz normalmente.
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Fonte: Canaltech