Guerra Civil está prestes a completar duas décadas de publicação, e a briga dos grupos liderados por Homem de Ferro e Capitão América segue como um dos momentos mais importantes da cronologia de histórias da Marvel Comics. E graças à trama da HQ Contest of Champions (ou Torneio de Campeões), vimos um final alternativo para o conflito, com direto ao Homem de Ferro mostrando sua arma definitiva para a batalha.
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Só para refrescar a memória, a Guerra Civil dos quadrinhos co0meçou depois que a jovem equipe de heróis os Novos Guerreiros tentou enfrentar supervilões muito poderosos, como a bomba humana conhecida como Nitro. Durante a pancadaria, Nitro explodiu em meio a centenas de pessoas, incluindo crianças em uma escola.
A opinião pública culpou a comunidade de super-heróis, o que resultou no apoio do Homem de Ferro a um projeto de lei de registro de superseres no Congresso estadunidense — ou seja, uma diretriz que tornava os heróis subordinados e responsáveis perante o governo. O Capitão América, por outro lado, reuniu opositores. O conflito entre os dois lados se tornou um banho de sangue, e só terminou quando Steve Rogers decidiu se entregar. Em seguida, o Sentinela da Liberdade foi assassinado antes que pudesse ser julgado.
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Posteriormente, Steve Rogers voltou, claro, mas o rolê todo se tornou um momento icônico no cânone da Marvel.
A arma definitiva do Homem de Ferro em Guerra Civil
Só que na história de Contest of Champions #1 de 2016, de Al Ewing e Rhoald Marcellius, a história tem um final alternativo para a Guerra Civil, que mostra o Homem de Ferro usando sua arma definitiva no conflito.
Tony Stark usa a Joia do Infinito da Realidade para ressuscitar o Capitão América e “consertar as coisas”. Embora seja uma “solução” um tanto perturbada para a Guerra Civil, isso vai de encontro com a personalidade do Homem de Ferro, que costuma ter problemas para agir de forma equilibrada quando está perto do poder.
Grande parte do charme do Homem de Ferro está em seus erros do passado, e da forma como ele lida com suas limitações para se redimir ou fugir desses conflitos internos — seja em seu relacionamento com seu pai ou com os problemas alcoólicos, entre outras questões. E se ele tivesse o poder de mudar essas coisas? É justamente esse cenário sombrio que a trama de Contest of Champions traz, mostrando que a arma definitiva do herói seria controlar as situações com um poder sem limites.
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Fonte: Canaltech
