O Facebook está mais vivo do que nunca e passa por uma imensa transformação, mas a rede social deixou de ser aquele ponto de encontro tradicional para se misturar a uma plataforma de entretenimento. A afirmação é do vice-presidente do Facebook, Tom Allison, em artigo publicado no blog oficial da Meta.
- Messenger voltará a fazer parte do app do Facebook
- As pessoas estão deixando de acessar e postar no Facebook?
Para reforçar seu ponto, o executivo cita o forte início de ano da plataforma, que alcançou recentemente o marco de 2 bilhões de usuários ativos diários. “O Facebook não está morto ou morrendo, pelo contrário, está vivo e crescendo”, ressaltou.
People use @facebook to connect with friends and family, but also to discover something new — like a rising fashion creator 👗or a group for stargazers 💫 @tomalison, head of Facebook, shares what he’s focusing on this year: AI and creators.https://t.co/zveHW1SkdR pic.twitter.com/nQuWcAq5AC
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–— Meta Newsroom (@MetaNewsroom) March 7, 2023
Segundo Allison, a plataforma já não tem mais tanto foco na conexão de pessoas como era antes. É por isso que a Meta investiu tantos esforços na reformulação do app, com a adição de vídeos curtos, mais ênfase nos perfis pessoais e mudanças no feed.
Outro exemplo mencionado pelo executivo é o caso da influenciadora brasileira Bia Napolitano, que alcançou recentemente 800 mil seguidores com um conteúdo de humor cotidiano na rede social. Bia compartilha suas criações no Facebook Reels, em vez de usar o Instagram, um movimento que realmente chama a atenção.
Futuro do Facebook
O plano agora é desenvolver produtos com base em inteligência artificial e gerar novas oportunidades de ganhos para criadores. “As pessoas usam o Facebook para além de se conectar com amigos e familiares, mas também para se engajar com assuntos importantes para eles”, ressalta Allison.
Uma das ideias é criar cada vez mais mecanismos de integração para possibilitar o aproveitamento do conteúdo em múltiplas plataformas, como o Instagram e o WhatsApp. Com o público espalhado em tantos serviços, a companhia aposta no alcance como diferencial para o Facebook.
Essa história de vincular os serviços é antiga e apontada como um dos principais problemas da Meta, que acaba lançando soluções concorrentes entre si. Quando comprou o Instagram, muitos especialistas achavam que a plataforma seria integrada ao Facebook, mas isso não ocorreu e o serviço de fotos acabou sendo o vencedor em uma batalha pelo crescimento.
Resta saber se as mudanças planejadas darão o resultado esperado, o que faria o Facebook retornar aos seus tempos de glória da década passada. Recentemente, a plataforma anunciou quatro recursos inéditos para o Reels. Em meados de fevereiro, foi a vez do lançamento dos Bate-papos da Comunidade, um recurso que mistura os Grupos do Facebook com as comunidades do WhatsApp no Messenger.
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Fonte: Canaltech