Conforme os estudos avançam, novas fórmulas e vacinas que protegem contra a covid-19 começam a chegar ao mercado. No formato de vacina nasal, a farmacêutica indiana Bharat Biotech desenvolveu a Incovacc. Com valor bastante acessível, de menos de 50 reais, o imunizante já foi aprovado para uso no país de origem.
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Segundo o jornal The Economic Times, a autorização de uso por parte do governo da Índia foi concedida ainda em novembro de 2022 e, agora, começa a chegar ao mercado. Aplicada em gotas, a vacina nasal só pode ser usada como dose de reforço, em pessoas com 18 anos ou mais.
Vale lembrar que, em setembro de 2022, a primeira vacina nasal foi aprovada contra a covid-19 no mundo. A fórmula pioneira neste tipo de imunização foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa CanSino Biologics e recebe o nome de Convidecia. Neste caso, o uso também só está liberado como dose de reforço.
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Quanto custa a vacina nasal contra a covid-19?
Segundo apuração da BBC, a vacina nasal custará 800 rúpias — aproximadamente 49,7 reais, em conversão direta, sem impostos — por dose em hospitais privados e 325 rúpias — cerca de 20 reais — por dose em hospitais públicos da Índia. Para estar imunizado com o reforço, é necessário receber duas doses, com 28 dias de intervalo.
Como funciona a vacina nasal Incovacc?
A vacina Incovacc usa a tecnologia do vetor viral para induzir imunidade contra o coronavírus SARS-CoV-2, de forma semelhante aos imunizantes da Janssen (Johnson & Johnson) e da AstraZeneca — produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil.
No caso da fórmula indiana, um adenovírus é editado geneticamente e passa a carregar parte do código genético do vírus da covid-19. Ao entrar pelas narinas do paciente, a exposição à vacina ensina ou relembra o organismo do paciente em como combater aquele agente infeccioso.
Segundo a Bharat Biotech, o imunizante completou, com sucesso, todas as etapas dos testes clínicos (fases I, II e III), focando na proteção do revestimento do nariz e das vias aéreas superiores. No entanto, os estudos não foram publicados em uma revista científica até o momento.
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Fonte: Canaltech
