No combate à pandemia, as primeiras 4,5 milhões de doses da vacina bivalente contra a covid-19 desembarcam no Brasil. O montante de imunizantes da farmacêutica norte-americana Pfizer foi recebido em três lotes, sendo que o último chegou nesta segunda-feira (12). A fórmula foi desenhada para gerar melhor imunidade contra a variante Ômicron e suas descendentes.
- Vacina bivalente contra covid-19 deve ser restrita aos grupos de risco no Brasil
- Como as vacinas atualizadas para a variante Ômicron funcionam?
Além destas doses da vacina bivalente, mais 4,4 milhões de doses devem chegar ao Brasil até o dia 19 de dezembro, segundo a Pfizer. No total, foi acordado com o Ministério da Saúde a aquisição de 36,3 milhões de frascos do imunizante atualizado contra a Ômicron.
Para a imunização dos brasileiros, duas fórmulas atualizadas contra a covid-19 poderão ser utilizadas:
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- 27,4 milhões de doses da vacina bivalente que protege contra a cepa original do vírus e contra a Ômicron BA.4/BA.5;
- 8,9 milhões de doses da vacina bivalente que protege contra a cepa original do vírus e contra a primeira Ômicron (BA.1).
Quem poderá tomar a vacina bivalente da Pfizer no Brasil?
Após receber os primeiros lotes da vacina bivalente, o Ministério da Saúde elabora uma nota técnica sobre como e em quem aplicar (público-alvo) as novas doses. Por conta do baixo número de doses adquiridas, o uso da fórmula atualizada deve ser limitado.
Anteriormente, a Câmara Técnica Assessora em Imunizações (Ctai) recomendou que as vacinas bivalentes fossem aplicadas exclusivamente em pessoas de grupos de risco, como idosos, imunossuprimidos e gestantes. Isso porque correm mais risco em caso de infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2.
Embora as vacinas bivalentes não sejam aplicadas em todos, é preciso reforçar a importância das doses de reforço, feitas com os imunizantes monovalentes (protegem contra a cepa original do vírus da covid-19). Estas fórmulas ainda são eficazes e podem proteger contra formas graves da doença.
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Fonte: Canaltech