Crianças que não participaram de atividades sociais durante a pandemia são mais ansiosas, segundo um estudo publicado na revista científica The Scandinavian Journal of Public Health, a partir de uma análise da situação de 744 crianças a partir dos 6 anos.
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Conforme pontua o estudo, as crianças que se afastaram total ou parcialmente de atividades sociais tiveram uma porcentagem maior de atingidas por uma ansiedade intensa (4,5%) em comparação com as outras crianças (0,5%).
O estudo também vinculou a ansiedade das crianças a mudanças na renda familiar. Crianças com responsáveis cujas rendas diminuíram devido à pandemia foram afetadas pela ansiedade de maneira notável: ansiedade intensa foi observada em 6,6% dessas crianças, em comparação com 1,9% das outras.
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Além disso, o estudo (que foi conduzido durante a pandemia) revelou que as crianças expressaram medo de como a covid-19 poderia afetá-las e a seus parentes. A gravidade da doença, a perspectiva de que a pandemia possa durar muito tempo e o fato de não ver parentes idosos e frágeis foram as maiores causas dessa ansiedade.
“Para as crianças, os contatos sociais foram importantes, assim como a manutenção de atividades físicas e ao ar livre, na proteção sua saúde mental”, concluem os autores. Anteriormente, o Canaltech ouviu especialistas sobre maneiras de como proteger a saúde mental das crianças.
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Fonte: Canaltech