Na internet, as pessoas costumam se esconder atrás de avatares. No entanto, um novo estudo do Trinity College Dublin afirma que não se trata apenas de um esconderijo, mas também de uma maneira de expressar o “novo eu digital”. Isso quer dizer que um avatar pode representar tanto um ato criativo de autorrepresentação como de escapismo.
- Traços da personalidade podem mudar, mas essência continua a mesma, diz estudo
- Gente com personalidade semelhante se parece fisicamente? A ciência responde!
“Qualquer experiência é ditada pelos limites da tecnologia, de um aplicativo, da comunidade envolvida ou do próprio usuário, mas ainda representa uma maneira de se sentir melhor ou mais seguro em mundos digitais que agora substituem cada vez mais atividades do mundo físico”, apontam os autores da pesquisa.
“Assim como no mundo ‘real’, as pessoas têm várias identidades diferentes que definem suas interações sociais. Seja como uma elfa guerreira em um jogo multiplayer online, ou uma representação profissional de si mesmas no metaverso”, acrescentam.
–
Siga no Instagram: acompanhe nossos bastidores, converse com nossa equipe, tire suas dúvidas e saiba em primeira mão as novidades que estão por vir no Canaltech.
–
Os usuários podem estar igualmente sujeitos a privilégios ou preconceitos, mas esses avatares, novamente, podem ser diferentes de como os usuários por trás deles se parecem ou se identificam pessoalmente.
Segundo o estudo, ao escolher um avatar, um usuário pode precisar ajustar sua representação visível ou reconhecível ao que estiver disponível: alguns aplicativos suportam apenas representações corporais estereotipadas para expressar sua idade, por exemplo.
De qualquer forma, o avatar de uma pessoa afeta as interações sociais e indica se elas se encaixam ou são deixadas de fora de determinados grupos sociais. “Fazer essa pesquisa foi importante, pois os avatares servem como base para milhões de interações sociais em ambientes virtuais todos os dias, mas eles não refletem necessariamente as identidades e características do usuário por trás deles. Isso requer uma visão diferente de quando observamos as interações sociais do mundo físico”, estimam os pesquisadores.
Trending no Canaltech:
- Criminosos usam novo método para burlar autenticação em duas etapas
- Jeffrey Dahmer: a história do serial killer que virou série na Netflix
- Quanto tempo levaria para “dirigir” até a borda do universo?
- Por que a Geração Z não gosta da linguagem de programação Python?
- O que foi a Guerra das Armaduras e porque ela vai virar série no Disney+?
Fonte: Canaltech