O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, anunciou que os testes de seu novo método de pagamento serão iniciados neste mês de setembro. O FedNow é similar ao Pix e visa revolucionar as transferências norte-americanas.
Segundo o vice-presidente do Fed, Lael Brainard, a previsão é que o recurso seja lançado entre maio e julho de 2023. O projeto-piloto conta com a participação de mais de 120 bancos e promete que o FedNow estará disponível em instituições financeiras de todos os tipos e tamanhos, conectando famílias e empresas.
“A disponibilidade imediata de dinheiro pode ser especialmente importante para famílias que administram suas finanças de salário em salário ou pequenas empresas com restrições de fluxo de caixa”, afirma Brainard.
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No entanto, o BC norte-americano não revelou expectativas para o método de pagamento instantâneo. Para o vice-presidente, o número de pessoas que serão alcançadas pelo FedNow dependerá da adesão das provedoras de serviços financeiros no país.
O “Pix norte-americano” funcionará 24 horas durante sete dias da semana, assim como o método de pagamento brasileiro.
Canadá e Colômbia se inspiram no sucesso do Pix
No Brasil, o Pix está próximo de bater a marca recorde de R$ 1 trilhão de transações realizadas em um único mês. Operado por mais de 770 instituições, segundo o Banco Central, a facilidade de mandar e receber dinheiro, e a isenção de taxas foram os responsáveis pela alta adesão no país.
O Banco de Compensações Internacionais (BIS), organização internacional responsável por supervisionar os bancos centrais, elogiou o Pix e destacou que a ferramenta conseguiu alcançar “os menores custos e a maior inclusão financeira”.
O elogio despertou interesse em outros países, como é o caso da Colômbia e Canadá. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, diz que o Pix está dando seus primeiros passos internacionais: “Eu tenho conversado bastante com o banqueiro central da Colômbia (Leonardo Villar). Ele me diz que querem fazer igual”, afirmou ele. Neste mesmo evento, ele mencionou o interesse do Canadá na ferramenta.
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Fonte: Canaltech
