Foi aquela atuação de encher os olhos? Não, não foi. Mas para alguém que havia goleado na ida (4 a 0), jogar tudo também na volta talvez fosse humanamente impossível. O fato é que o Flamengo está na final da Libertadores mais uma vez. Despachou os argentinos do Vélez Sarsfield ganhando por 2 a 1 e, agora, vai até Guayaquil, capital do Equador, no dia 29 de outubro para brigar pela taça com o Athletico-PR.
A partida desta quarta-feira, em um Maracanã absolutamente lotado, foi bem diferente daquela da semana passada. As facilidades que o Rubro-Negro encontrou em Buenos Aires, dessa vez, não apareceram. Pelo contrário. Talvez pelas ausências de Thiago Maia, Gabigol (preservados), Léo Pereira e David Luiz (suspensos), o Vélez conseguiu neutralizar por completo as ações do rival na etapa inicial e, ao mesmo tempo, explorar espaços que surgiram na defesa brasileira. Isso muito em função, também, do comportamento do time de Dorival Júnior, que se submeteu a esta situação.
O primeiro arremate do Flamengo se deu próximo aos 40 minutos. A essa altura, no entanto, o rival já havia aberto o placar através de Lucas Pratto. Menos mal que Pedro (esse, sim, igualzinho ao do José Amalfitani) mais uma vez mostrou seu poder de decisão e, antes do intervalo, arrematou com precisão um cruzamento de Everton Ribeiro e, de cabeça, deixou tudo igual.
Para se ter uma ideia da importância deste gol, o atacante se tornou o maior artilheiro do Flamengo em uma edição de Libertadores de todos os tempos. Com 12 tentos, superou os 11 de Zico (1981) e Gabigol (2021) e mostrou que, por mais que os defensores tentem, está muito difícil pará-lo. Além disso, levando em consideração o espectro geral da competição continental, somente Daniel Onega (17 gols, River Plate, 1966), Luizão (15, Corinthians, 2000), Norberto Raffo (14, Racing, 1967) e Palhinha (13, Cruzeiro, 1976) balançaram a rede mais vezes.
Na etapa complementar, já com as ações mais equilibradas, Pedro apareceu com brilho mais uma vez para dar uma caneta no rival e tocar para Marinho, que recém havia entrado. Este acertou o ângulo e virou o marcador. A partir de então, subiu o som de ‘eliminado’ (para gozar com os hermanos argentinos) vindo das arquibancadas e a festa foi completa. Agora, tudo é decisão. E decisão 100% rubro-negra.
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Fonte: 90min