De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apenas 16% dos brasileiros ainda fazem uso de máscaras em locais fechados e abertos para proteção contra a transmissão do SARS-CoV-2. Ainda segundo os dados coletados, a diminuição do uso acompanhou a percepção de uma redução na gravidade da pandemia de covid-19, especialmente nos últimos 10 meses.
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Para título de comparação, em novembro de 2021 o percentual de uso de máscaras nos mesmos locais era de 55%. Das pessoas entrevistadas na pesquisa mais atual, que foi conduzida no mês de julho, 32% abandonaram completamente o hábito de utilizar máscaras protetivas. Dados anteriores, do mês de abril, mostravam índices de 17%. Em novembro, o número era de 4%.
Números atuais em relação à pandemia do novo coronavírus, coletados pelo Consórcio de Imprensa no Brasil, mostram um número de mortes pela doença de 683.548. No último domingo (28), a média móvel de mortes do país era de 137, valor mais baixo desde junho deste ano. Dos entrevistados, 35% relataram já ter contraído covid-19. Destes, 11% tiveram mais de uma vez e 5% foram infectados pelo vírus nos últimos três meses.
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Onde máscaras são menos usadas?
A pesquisa ainda mostra que o único ambiente onde a maioria dos entrevistados continua fazendo uso de máscaras é o transporte público: 55% dos indivíduos afirma fazê-lo. Em segundo lugar, vem o supermercado, com 49%, e em seguida o local de trabalho, com apenas 31% das pessoas relatando seu uso nesse ambiente.
Já as academias de ginástica, um dos lugares mais preocupantes em relação à transmissão durante a pandemia de covid-19, acabaram sendo os locais com adesão mais baixa ao uso de máscaras. Somente 13% dos indivíduos entrevistados continuam utilizando o item protetivo no local.
A amostragem da pesquisa envolveu 2.008 pessoas acima dos 16 anos, com entrevistas coletadas em todos os estados brasileiros de forma presencial. 40% dos respondentes relataram formação no ensino médio, 33% estudaram até o ensino fundamental, 22% possuíam um diploma de curso superior e 6% eram analfabetos. Em relação à idade, 32% estava entre 25 e 40 aos no momento da entrevista.
De acordo com os respondentes, 39% já haviam tomado pelo menos 3 doses da vacina contra covid-19 até o mês de julho, mas 5% estavam com o sistema vacinal incompleto — não tendo recebido nenhuma dose do imunizante. Ainda, 95% afirmaram ter recebido ao menos uma dose da vacina. Mesmo assim, metade dos entrevistados ainda considera a pandemia como grave ou muito grave no Brasil.
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Fonte: Canaltech