O iFood fez um acordo com as forças policiais nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e de São Paulo (SP) para liberar mais rapidamente entregadores parados em blitz. A parceria foi firmada com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, segundo comunicado enviado à imprensa pela companhia.
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O objetivo é evitar que os motoboys não atrasem a entrega dos pedidos por ficar retidos na averiguação. O acordo teria sido costurado devido à quantidade elevada de reclamações de clientes sobre a demora no recebimento das refeições causadas pelas batidas policiais.
Tudo será conduzido graças a integração entre o cadastro de entregadores do iFood e o sistema público de dados das pessoas, por meio da qual as autoridades poderão confirmar se a pessoa parada na blitz está em serviço. Ao ser parado, o entregador deverá informar seus dados pessoais e o policial checará se o cadastro está ativo.
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Segundo o iFood, o sistema permitirá até ver se o entregador está em rota de entrega de algum pedido naquele momento. Isto deve evitar, por exemplo, que espertinhos tirem vantagem disso para apenas evitar a checagem policial.
Pedidos mais rápidos no iFood
O aplicativo checa todas as informações dos motoristas parceiros e solicita a realização de reconhecimento facial dos entregadores periodicamente para evitar fraudes. A liberação rápida também não evitará a aplicação de multas, caso seja constatada alguma irregularidade no veículo ou descumprimento da legislação de trânsito.
O acordo já está valendo para a cidade de São Paulo e deve começar a vigorar até o fim desta semana no Rio. Outros órgãos de segurança estaduais também podem ser contemplados em breve: Ceará, Distrito Federal e Pernambuco.
“O iFood está comprometido com os entregadores reais, com a sociedade e com as autoridades para construir um ambiente cada vez mais seguro para todos”, comentou o diretor de políticas públicas do iFood, João Sabino. “Precisamos garantir a flexibilidade, autonomia e segurança de todos que atuam em plataformas”, concluiu.
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Fonte: Canaltech