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Xbox alega que Sony está pagando desenvolvedores para manter seus jogos fora do Game Pass em processo no Brasil

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Como a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft está se aproximando de sua conclusão, a empresa é obrigada a convencer vários governos em todo o mundo de que o Xbox assumindo Candy Crush, Diablo e Call of Duty não é, de fato, um exemplo de comportamento antitruste. Os documentos que a Microsoft está enviando aos órgãos governamentais relevantes para facilitar essa aquisição provaram ser particularmente intrigantes.

O exemplo mais recente da Microsoft fazendo comentários curiosos e surpreendentemente impressionantes sobre o assunto, veio de sua apresentação ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), aqui do Brasil. Justificando a aquisição da Activision Blizzard pelo Xbox, o documento afirma que a Sony está participando do bloqueio de títulos de lançamento no Game Pass, pagando os desenvolvedores.

A carta da Microsoft ao CADE não mede palavras. “A Sony paga por ‘direitos de bloqueio’ para impedir que os desenvolvedores adicionem conteúdo ao Game Pass”, afirma o documento. Embora partes dele tenham sido redigidas por provável confidencialidade, a essência do argumento é que a Sony pode estar pagando aos desenvolvedores de jogos especificamente para não apresentar seus jogos no serviço de assinatura do Xbox.

Muitos consideram o PS Plus renovado ainda inferior ao Xbox Game Pass, e a Microsoft está sugerindo que uma das maneiras pelas quais a Sony está sufocando o crescimento do Xbox é “subornando” os desenvolvedores para se manterem longe dele. Algo que não é muita novidade para a Microsoft, que no final do século XX foi acusada de fazer o mesmo com as empresas que vendiam computadores se não colocassem seus programas e navegador. O resultado foi que a Microsoft acabou sendo processada e o mundo da tecnologia nunca mais foi a mesma.

A carta do CADE provavelmente foi enviada junto com o relatório da Microsoft para a Comissão de Comércio da Nova Zelândia, onde afirmou que os jogos da Activision Blizzard não são títulos obrigatórios. Isso foi estimulado pelas alegações da Sony de que Call of Duty, especificamente, é um blockbuster incomparável que efetivamente não deveria ser de propriedade de um fabricante de console primário.

Ao mesmo tempo, vale ressaltar, a Microsoft explicou que não faria sentido limitar o COD a apenas uma plataforma de console e que não deixará seus fãs do PlayStation com as mãos abanando. Sem surpresa, esta é apenas uma pequena parte do cabo de guerra em curso entre a Microsoft e a Sony.

Via: Game Rant/Governo Brasileiro

Fonte: Observatório de Games