Bela Zaremba é uma cantora/compositora do Rio de Janeiro, Brasil. Em julho de 2022, ela lançará seu EP de estreia, “ecoar”. Depois, Zaremba começará a trabalhar em seus próximos projetos, tendo acabado de trabalhar com o produtor Gabriel Fernandes em Los Angeles para gravar sua nova música, “Não Dá mais”. O lançamento do EP será no segundo semestre de 2022. Bela Zaremba tem uma forte ligação com a música brasileira, e juntou suas experiências no exterior ao seu amadurecimento sonoro. Bela amadureceu seu som no folk indie, na nova MPB e na música pop nacional. Depois de se apresentar no mesmo palco que Ed Sheeran no Reino Unido e gravar no mesmo estúdio que Keane, ela foi para a Califórnia para ajudar a moldar a próxima fase de seu trabalho solo.
Gabriel Fernandes foi o produtor selecionado para criar “Não Dá mais”. Trabalhando em estúdios como o lendário Electric Lady em Nova York e tendo experiência com o mestre Michael Brauer (John Mayer, Coldplay), o produtor trabalha com vários nomes do mainstream brasileiro, como Matheus e Kauan, Alok, Simone e Simaria, Velhas Virgens, Titãs, Paula Lima, Guilherme e Santiago, Paula Fernandes, Claudia Leitte, entre outros. Gabriel Fernandes é membro votante da Academia do Grammy Latino e recebeu duas indicações ao Grammy em 2021 como produtor musical, arranjador e mixador e engenheiro-chefe. Suas conquistas ultrapassaram um bilhão de visualizações no YouTube e nas plataformas de streaming. Confira a entrevista!
Neste mês de julho, o seu EP de estreia “ecoar” vem para nos apresentar uma mistura de indie folk, nova MPB e pop nacional. Como foi o surgimento desse projeto e as suas expectativas para apresentar o seu primeiro projeto ao público?
Esse EP é consequência das minhas vivências dos últimos anos. Passei por mudanças significativas como largar meu antigo emprego, mudar de país para estudar música e interromper planos por conta da pandemia. Cada transição me fez mergulhar dentro de mim mesma. E sem dúvida, a minha maior expectativa é ver quem escuta se identificar com meu som!
Gravado na cidade de Los Angeles, a faixa “não dá mais” foi produzida em parceria com o produtor Gabriel Fernandes, porém, essa não foi sua primeira experiência internacional, tendo estudado música no Reino Unido. Como tem sido esse trabalho lá fora e quais aprendizados está adquirindo para sua carreira?
Antes de concluir a faculdade de música, eu gravei minha autoral “The Wolf” no Soho Sonic Studios, em Londres. Foi muito potente absorver todas as referências culturais que vi na cidade e colocá-las no processo de criação dessa música. E “não dá mais” também passou pelo mesmo processo, eu busquei entrar em sintonia com a energia inovadora de Los Angeles e deixar reverberar na sonoridade. Eu acredito que absorver a energia única que o lugar tem a oferecer deixa a música mais autêntica.
Dando um pequeno spoiler sobre a faixa “não dá mais” que deve chegar ainda neste segundo semestre de 2022, você poderia nos adiantar alguns detalhes do que podemos esperar dessa nova música?
Vou dar um spoiler das minhas referências então! Inspirei-me muito na sonoridade disruptiva da Maggie Rogers, que eu sempre me identifiquei por ser muito diferente de tudo que já ouvi. Depois fui descobrir que ela também gravou o álbum em Los Angeles e achei demais! Eu sinto que estou num momento de experimentar novas texturas pop/eletro no meu som, mas sem esquecer da minha essência folk.
Com vasta experiências em estúdios como Electric Lady (Nova York) e experiências com grandes nomes nacionais e internacionais, como tem sido trabalhar em parceria com os produtores Gabriel Fernandes e Jonny Maia e como aconteceu os primeiros contatos de vocês?
Olha, foi assim: eu acordei um dia com uma direct do Gabriel Fernandes me chamando para gravar com ele em Los Angeles. Ele estava organizando um projeto para novos artistas promissores e claro que eu fiquei muito honrada com o convite. Fomos planejando tudo à distância, inclusive, só fui conhecê-los pessoalmente lá em LA mesmo. A experiência de gravar com eles foi demais, além de muito talentosos, são pessoas com um astral máximo.
Para os que estão a conhecendo a partir da nossa entrevista, gostaria de perguntar como foram os seus primeiros contatos com a música e a partir de qual momento você viu que poderia levá-la como uma profissão na sua vida?
Eu nasci numa família artista. Minha avó é produtora cultural, minha mãe é fotógrafa, minha tia é escritora. Desde pequena eu tenho uma relação bem estreita com a arte, eu comecei a cantar com 7 anos no coral da escola. Na adolescência eu parei de cantar, mas retomei as aulas aos 18 anos. A decisão de seguir a carreira profissional veio em 2019, foi quando percebi que a música era muito além de um hobbie pra mim.
Um dos principais marcos que está sendo comemorado com seu novo single, é justo a sua transição para um som mais pop indie/eletro. Como foi a decisão de experimentar esses ritmos e qual o significado dessa mudança?
Eu acredito muito que o artista está em constante mudança. As vivências mudam, os ciclos se renovam, as referências se aprofundam. Quando isso acontece, vejo a transição de sonoridade de forma natural e verdadeira. Me vejo muito nisso, eu comecei a me abrir para o mundo pós pandemia, frequentar shows e ouvir novas texturas e sonoridades. Me veio uma vontade enorme de modernizar meu som e de explorar mais o estilo indie/eletro.
O que você acha que mais a define como artista e como pessoa?
Ser leve e forte ao mesmo tempo.
Quais são seus planos a curto, médio e longo prazo atualmente?
Tô muito animada com o lançamento do meu EP ecoar, que será no final deste mês de julho. Meu plano a curto prazo é trazer para perto mais pessoas que se identifiquem com a minha música. Resumindo muito, meu plano de médio e longo prazo é: escrever muita música boa. Não tem mistério, isso é o mais importante para qualquer artista que quer ter sucesso na música!
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Fonte: Observatório dos Famosos