Opções de sites e serviços de hospedagem de dados são o que não faltam no mercado atual. De plataformas mais simples e baratas até modelos mais robustos e avançados, selecionar a assinatura ideal para o tipo de empresa ou usuário nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente quando os critérios de segurança precisam caminhar lado a lado com outros como performance e o atendimento a normas federais.
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A falta de transparência de alguns, a distância geográfica de outros ou a facilidade ou não de configuração e alteração de recursos faz com que a atenção seja essencial antes mesmo de passar o cartão de crédito. É difícil encontrar uma solução que sirva a todos, mas dá para indicar alguns caminhos para fazer a melhor escolha.
Entenda as necessidades do seu negócio
Você tem um site que será usado para divulgação ou pretende abrir uma loja online? A ideia é utilizar apenas a plataforma WordPress para publicação ou dependerá também de outras necessidades avançadas? Suas ferramentas estão de acordo com o que é suportado pelo serviço de hospedagem? São perguntas que precisam ser respondidas durante a fase de pesquisa por uma plataforma.
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Aplicações que exigem alta disponibilidade, por exemplo, precisam estar em servidores dedicados, que são mais caros. Em outros casos, sites ou plataformas menos utilizadas ou críticas podem rodar em sistemas compartilhados, nos quais os recursos do sistema são divididos entre diferentes clientes, em detrimento de performance. Ao mesmo tempo, a primeira opção costuma ser mais avançada, exigindo pessoal dedicado, enquanto a segunda é mais simplificada.
São questionamentos que dialogam diretamente com o preço e até com o caráter da plataforma que deseja assinar. Hospedagens menores podem ser usadas em tarefas mais simples, mas caso você precise de tudo disponível o tempo todo, pensar nos grandes nomes do mercado de cloud computing pode ser uma ótima — mas também cara — opção.
Fixar um teto de gastos e ver o que está disponível dentro dessa janela pode ser um bom caminho. Ou, então, elencar as necessidades indispensáveis e comparar os valores das plataformas que possuem tais características, para entender melhor o mercado. Seja como for, escolher bem é essencial, já que processos de troca e migração nunca são muito simples.
Observe os recursos de segurança
Em meio a outros recursos, é importante atentar para as capacidades de proteção disponíveis em um serviço de hospedagem. Aqui, estamos falando de recursos básicos como monitoramento de malware, firewalls configuráveis, acompanhamento de arquivos hospedados e a oferta de certificados SSL, de forma que seu site também possa prover um acesso seguro aos visitantes.
Tais recursos ajudam a proteger os sistemas em caso de invasão e também a identificar aberturas que possam ser usadas por criminosos. Serviços de hospedagem também precisam ter suas infraestruturas constantemente atualizadas, já que brechas conhecidas, mas ainda não corrigidas, costumam ser uma via de entrada comum para os bandidos em busca de dados e comprometimento.
Vale a pena, ainda, ficar atento à presença de painéis de controle que indiquem falhas de configuração ou elementos que precisam de atenção em suas próprias soluções. Normalmente, tais recursos estão disponíveis em grandes serviços de cloud computing, mas em aplicações críticas, podem ser um adicional interessante e um facilitador na manutenção de segurança avançada.
Proteção contra DDoS como item de série
Além dos recursos aplicados à própria hospedagem, é importante que as plataformas possuam medidas de segurança próprias, principalmente a defesa contra ataques de negação de serviço. Sem vulnerabilidades ou portas de entrada, essa costuma ser uma via comum de golpes contra serviços e aplicações online, também capazes de causar prejuízos pela indisponibilidade.
Filtros aplicados pelos serviços, porém, podem identificar e coibir golpes DDoS, separando acessos legítimos daqueles enviados em massa com o único intuito de derrubar uma plataforma. Isso é particularmente necessário em servidores compartilhados já que, como dito, os recursos são divididos, com um ataque sobre uma aplicação podendo derrubar todas as outras que estão na mesma infraestrutura.
A compatibilidade com CDNs, redes de entrega de conteúdo, também ajuda nesse quesito. É sempre um bom sinal se a plataforma que você estuda assinar tem compatibilidade ou utiliza tecnologias como a da Cloudflare, uma das mais reconhecidas nesse tipo de serviço.
Backup é obrigatório
Armazenar arquivos e criar cópias de segurança é essencial para qualquer negócio e você já sabe disso. Mas o mesmo também vale para os serviços de hospedagem, que podem ser vítimas de ataques tanto quanto os próprios clientes; e em caso de tudo se perder, eles também precisam ter métodos de recuperação.
Backups automáticos disponíveis para os assinantes, como medida de redundância, são medidas interessantes. Os registros também devem ser mantidos separados das redes principais, com facilidade de recuperação e, se possível, acesso pelo cliente, o que permite até mesmo o retorno fácil a estados anteriores em caso de problemas de configuração ou implementação.
Tais elementos também auxiliam em casos em que há a necessidade de migração, seja para uma nova plataforma ou para um serviço mais robusto — por exemplo, na transferência de um servidor compartilhado para um dedicado, se necessário. Muitas plataformas oferecem tais recursos de forma automática, com essa praticidade sendo, também, um sinal de que as medidas básicas estão sendo tomadas.
Atenção à legislação
Ainda que a opção seja por um serviço de hospedagem no exterior, seu negócio e empresa estão sujeitos às normas brasileiras. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo, tem uma série de regras relacionadas ao armazenamento, uso e destruição de arquivos, que precisam ser cumpridas mesmo que a infraestrutura usada para isso esteja fora do país.
Por isso, antes de assinar uma opção que possa parecer financeiramente mais vantajosa, é importante prestar atenção nas leis do país que sedia a infraestrutura e em quais salvaguardas a empresa de hospedagem oferece. Compare tais termos com os da própria LGPD, principalmente no que toca o consentimento dos clientes, para não encontrar sanções e multas futuras em caso de problemas.
Com informações do TechRadar.
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Fonte: Canaltech