A Deep Web é a parte da internet que não aparece em sites de busca, como o Bing e o Google. É o ambiente da rede que guarda todo o conteúdo proibido na Surface Web, a parte da internet que costumamos navegar.
A Surface Web (Rede Superficial, em português) é onde acessamos sites de notícias, redes sociais, e-mails, entre outros serviços que já fazem parte do cotidiano de qualquer usuário da web.
Já a Deep Web (Rede Profunda, em uma tradução literal) abriga assuntos que são, em sua maior parte ilegal. O tamanho desse conteúdo é bem grande, e é comum ser comparado ao lado escondido de um iceberg. A ponta de gelo, o que fica visível, é sempre bem menor do que o bloco de gelo que flutua no mar. Então a Deep Web seria o que está dentro do oceano, e a Surface Web é o que conseguimos enxergar, ou seja, a superfície.
O resultado de uma pesquisa realizada em 2008 revelou que a parte “secreta” da web representava mais de 70% de tudo o que existia na internet. Ou seja, cerca de um trilhão de páginas não de indexadas pelos buscadores.
Deep Web significa exatamente isso. É uma “Rede Profunda” que esconde um conteúdo restrito, ilegal e confidencial. E isso acaba atraindo a curiosidade de muita gente. O que muitos não sabem é que essa parte obscura da web é recheado de perigos virtuais.
Como lá “tudo é possível”, a Deep Web acaba sendo bastante utilizada por hackers e crackers, que buscam computadores de curiosos iniciantes para roubar informações ou testar seus conhecimentos destrutivos nas máquinas de usuários despreparados.
Por exemplo, é possível que o cibercriminoso consiga invadir o computador de outro usuário e usá-lo sem que o dono tenha consciência, como se fosse um computador “zumbi”. Além disso, os hackers podem espalhar vírus, roubar identidades e infectar outros computadores com programas maliciosos.
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A internet secreta é usada também por criminosos da vida “real”, por ser um ambiente sem lei e impossível rastrear as pessoas que a utilizam. Quem consegue entrar na Deep Web, não precisa se preocupar com anonimato, já ser ela pode ser usada em qualquer lugar do mundo, sem que as autoridades tenham acesso à identificação da máquina.
Quem quiser encontrar essa parte bizarra da internet, terá que baixar um navegador específico, entre vários outros programas. E não é à toa que a Deep Web é tão escondida e difícil de ser acessada. Há muita coisa brutal por lá, como vídeos de assassinatos, venda de drogas, tráfico humano e pornografia infantil. É usada para encontrar, entre outras coisas terríveis, assassinos e torturadores de aluguel, seitas satânicas, grupos de canibalismo e relatos de experiências científicas em humanos.
Mas nem tudo é obscuro na Deep Web. É possível também encontrar informações que simplesmente não estão na rede aberta por ser um conteúdo restrito, como pesquisas científicas, banco de dados de universidades, bibliotecas digitais, entre outras coisas. Foi nesse ambiente que nasceu o Wikileaks – uma organização que publica documentos, fotos e informações confidenciais sobre governos no mundo inteiro, e de forma anônima.
Mesmo assim, se ficou curioso com o assunto, é importante apontar que a Deep Web não é um lugar para simplesmente expandir o conhecimento, e muito menos um local divertido. No lado negro da rede é onde se guarda o pior da humanidade.
São coisas que se você tiver o primeiro contato, pode ficar traumatizado para sempre. Apesar da curiosidade que o assunto pode despertar, o submundo da rede merece realmente ficar enterrada no fundo do mar. É comum hoje em dia, adolescentes se aventurarem pela Deep Web, e conversarem sobre o assunto com outras pessoas. Caso você decida entrar no lado negro da web, faça isso com responsabilidade, tome cuidado, e não passe essas informações para qualquer um. Como dizem os usuários da Deep Web, o problema não estar nela existir, e sim nas pessoas que a acessam.
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