O Banco Central (BC) liberou na noite de domingo um novo site para consulta do dinheiro esquecido por clientes em bancos nas últimas décadas. O Sistema de Valores a Receber (SVR), que originalmente ficava em uma página interna do sie do BC ganhou um endereço próprio depois de o formulário digital original sofrer uma sobrecarga de uso em janeiro.
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Os valores são referentes a contratos encerrados com saldo ou por cobranças indevidas em bancos e outras instituições financeiras. A todo, o BC diz que são R$ 8 bilhões esquecidos pelos contistas nacionais, que, depois consulta, caso tenham algo a receber, podem saber onde e quanto têm a receber. O usuário também é orientado pela própria página de como solicitar a devolução.
Para acessar clique neste link, e entre com o número de seu CPF e sua data de idade.
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Quais são os tipos de dinheiro esquecido?
A primeira fase de devolução envolve R$ 3,9 bilhões de 28 milhões de pessoas ou empresas. Esses valores são referentes a:
- Tarifas cobradas indevidamente;
- Cotas de capital e rateiro de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito;
- Contas de depósitos, tanto da corrente ou de poupança, encerradas com saldo disponível;
- Parcelas ou ou obrigações relativas a operações de créditos cobradas indevidamente. Neste caso, somente os recursos de instituições que assinaram um termo de compromisso com o BC estarão disponíveis;
- Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados;
- Outras instituições que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.
A segunda fase deve devolver os outros R$ 4,1 bilhões restantes vindos de:
- Saldos de contas de pagamento, tanto as pré-pagas quanto as pós-pagas;
- Recursos de tarifas e parcelas relativas a operações de crédito mesmo que não haja um termo de compromisso assinado pela instituição financeira com o BC
- Contas encerradas em corretoras ou distribuidoras de títulos mobiliários
Quem pode ter algo a receber nesta segunda fase, deve poder consultar novamente a partir do dia 2 de maio deste ano, segundo o próprio BC.
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Fonte: Canaltech
