Em meio às exigências e aos ‘últimos ajustes’, o Flamengo continua retardando o desfecho da novela Michael. O atacante recebeu uma primeira oferta do Al Hilal, da Arábia Saudita, há mais de dez dias e logo se acertou com os árabes, mas o rubro-negro ainda não “cedeu”. Pelo contrário. O Fla só pretende fechar o negócio caso tenha todas as imposições atendidas.
Segundo informações do “ge”, o clube do Rio de Janeiro trabalha sem pressa nas conversas com o Al Hilal e não mostra disposição para fechar o negócio de forma positiva para todos. Na semana passada, as negociações avançaram e caminharam rumo a um desfecho, dando a percepção de que o martelo seria batido, mas os ‘pequenos detalhes’ travaram a transação.
O Flamengo continua exigindo o valor total da primeira oferta para dar sequência nas conversas – e também impõe cláusulas que travam o negócio. Inicialmente, o Al Hilal ofereceu 8,25 milhões de dólares (R$ 45 milhões) à vista por 100% dos direitos econômicos de Michael, mas o negócio não caminhou. O valor subiu para 8,45 milhões de dólares (R$ 46,1 milhões), mas o imbróglio continuou.
O rubro-negro não abre mão de receber o valor completo pelos 80% dos direitos econômicos que detém de Michael e também costura garantias de que vá receber o pagamento. Sendo assim, o negócio segue sem uma data marcada para acabar.
Em meio às negociações com o Al Hilal, o Flamengo – por meio do diretor executivo Bruno Spindel – entrou em contato com o Goiás para saber da possibilidade do alviverde ser flexível em relação aos 5% que tem direito a receber na transação, mas não foi bem recebido. O esmeraldino respondeu que o contrato deve ser executado em sua totalidade.
A decisão do Goiás colocou um novo obstáculo nas conversas, porém o Fla tratou de passar o assunto para o Al Hilal. O clube da Gávea exigiu que os árabes cobrissem o valor ou o negócio não sairia – esse ponto segue sendo discutido entre os envolvidos.
Michael, por sua vez, segue trabalhando normalmente no Flamengo. O atacante, ainda conforme o “ge”, declarou a pessoas próximas que trata-se de uma proposta irrecusável, no entanto não vai forçar a saída do Brasil. O atleta vai receber 2.4 milhões de dólares em salários por ano caso o negócio seja sacramentado.
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Fonte: 90min