As primeiras vacinas 100% brasileiras contra a covid-19 só devem ser entregues em 2022 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No momento, a Fiocruz ainda trabalha na conclusão do processo de transferência de tecnologia, o que garantirá a autonomia nacional na fabricação de imunizantes contra o coronavírus SARS-CoV-2.
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O atraso na produção de doses da vacina Covishield (AstraZeneca/Oxford) se deve a uma série de fatores, como a data de assinatura do contrato com a farmacêutica, a dificuldade para obtenção de insumos e os processos de testagem e regulatórios.
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Prazo para a produção nacional da Fiocruz
Em junho, a previsão foi de que as primeiras doses da vacina contra a covid-19 seriam entregues em outubro deste ano. Buscando cumprir a meta, a Fiocruz já produz, por exemplo, o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da fórmula da AstraZeneca/Oxford. Este é a matéria-prima das vacinas, mas ainda existem alguns entraves burocráticos para o uso.
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Por exemplo, tanto o envase quanto a distribuição ao Ministério da Saúde dependem de uma autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No dia 26 de novembro, a Fiocruz pediu a inclusão do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) como unidade produtora de IFA brasileiro, mas a solicitação ainda está em análise. No momento, a agência reguladora aguarda o envio de dados complementares.
Segundo a fundação, oito lotes finalizados de IFA passaram pelo controle de qualidade da equipe e garantiriam a entrega das primeiras doses nacionais da vacina contra a covid-19. “Assim que o registro for concedido, iniciaremos o envase da vacina 100% nacional”, informou a Fiocruz para a CNN.
Entre os meses de janeiro e junho de 2022, a Fiocruz estima que poderá produzir 12,5 milhões de doses por mês, com o IFA 100% nacional. A partir de julho, a produção poderá chegar a 25 milhões de doses mensais.
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Fonte: Canaltech